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Solidariedade institucional é igual com todos os Presidentes da República

Solidariedade institucional é igual com todos os Presidentes da República

O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que o relacionamento do atual Governo com o Presidente da República “é sempre igual, de solidariedade institucional”, o que tem sido patente com os dois chefes de Estado com os quais trabalhou, desde o início de funções do Executivo.
Solidariedade institucional é igual com todos os Presidentes da República

“O relacionamento que temos com o Presidente da República é sempre igual: Solidariedade institucional e cooperação institucional. Foi assim com o Presidente Cavaco Silva, que nos deu posse, e tem sido assim com o Presidente que lhe sucedeu, professor Marcelo Rebelo de Sousa”, afirmou António Costa, à margem do Fórum Económico de Davos, na Suíça, quando interrogado sobre os dois anos de mandato do atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Para o primeiro-ministro, o valor da solidariedade institucional deve sempre caracterizar as relações entre os diferentes órgãos de soberania, para além das diferentes personalidades de quem os ocupa.

Questionado sobre como observa a personalidade distinta do anterior e do atual Presidente, António Costa foi perentório: “É manifesto que é diferente, mas o Governo relaciona-se com os órgãos de soberania independentemente de quem os ocupa”, disse.

“Começámos bem com o professor Cavaco Silva e continuamos bem com o professor Marcelo Rebelo de Sousa. Continuaremos bem com um próximo Presidente”, acentuou.

Estabilidade “saudável para o país”

António Costa voltou a salientar que estes últimos dois anos de governação com o apoio da maioria parlamentar devolveram a normalidade e a estabilidade à vida dos portugueses, “o que é saudável para o país”.

“Temos de prosseguir essa trajetória de normalidade, já que o país não pode viver na dúvida ou na incerteza sobre o que vai acontecer amanhã. Desde que este Governo foi criado, o que os portugueses mais apreciam é a situação de estabilidade, não só política, mas também social e económica, com diálogo saudável entre os diferentes órgãos de soberania”, sustentou.

O primeiro-ministro defendeu ainda que a democracia portuguesa tem dado sinais “de grande vitalidade, sendo a originalidade da atual solução de Governo uma boa demonstração disso mesmo”.

“A forma como no parlamento foi possível gerar uma solução maioritária, que permitiu uma alternativa de políticas que têm dado bons resultados, a par com o bom relacionamento institucional entre todos os órgãos de soberania – primeiro com um Presidente da República e depois com outro -, são aspetos que as pessoas muito apreciam e que desejam que tenham continuidade”, acrescentou.