home

PS saúda retoma do diálogo cordial com CDS-PP

PS saúda retoma do diálogo cordial com CDS-PP

A Direção Nacional do Partido Socialista recebeu hoje na Sede Nacional a nova direção do CDS-PP, liderada por Francisco Rodrigues dos Santos. No final do encontro, que durou cerca de uma hora, o Presidente do PS, Carlos César, saudou “a retoma de um relacionamento cordial e atento aos valores da cooperação dos partidos com raiz democrática e com tradição na vida política portuguesa, uma relação que é muito importante que perdure”.

Carlos César, acrescentou que “o CDS é um partido que, pela sua história, pelo seu posicionamento ao longo das últimas décadas, foi muito decisivo em vários momentos da vida política portuguesa”, notando que “a capacidade de interlocução do CDS com partidos como o PS estava cristalizada e agora não está sequer crispada”.

Neste encontro, que contou igualmente com a participação do secretário-geral Adjunto do PS, José Luís Carneiro, e da líder da JS, Maria Begonha, foi destacado o papel do CDS “muito importante no plano da persuasão que o país continua a ter necessidade no plano externo, por exemplo no momento em que se discute o Orçamento Plurianual da União Europeia (2021/2027)”, acrescentou o Presidente do PS, afirmando que “é importante que forças como o CDS-PP sejam capazes de entrar nesta interlocução de representação dos interesses nacionais no plano externo”.

Deixando clara a diferenciação política entre os dois partidos, o Presidente dos socialistas notou que o PS “é um partido de centro-esquerda com uma vocação especial de diálogo com partidos à sua esquerda”, mas que “não deixa de ter necessidade de participar num diálogo geral para reunir um maior consenso na vida portuguesa, quando ele é necessário e útil”.

Questionado sobre a despenalização da eutanásia, Carlos César lembrou que os socialistas entendem que se trata de uma questão “que faz muito parte de uma consciência individual das pessoas e, no caso do parlamento, da consciência individual dos deputados”, sendo que estes “têm o dever de representação dos seus eleitores e cada um interpretará, quer a sua opinião pessoal, quer a opinião dos seus eleitores, no momento em que tiver de votar”.