home

PS exorta PSD a reconhecer erro de ter privatizado os restantes 30% dos CTT em 2014

PS exorta PSD a reconhecer erro de ter privatizado os restantes 30% dos CTT em 2014

A deputada do PS Fátima Correia Pinto considerou hoje que, sempre que se fala nos CTT, “é uma oportunidade para o PSD poder reconhecer o erro que cometeu para com os portugueses em 2014 quando foi para além da troica e privatizou os restantes 30% da empresa”.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

Fátima Correia Pinto

Para a socialista, o PSD deve “reconhecer o erro não por ter defendido e concretizado a privatização total da empresa e vendido até abaixo do preço de mercado uma empresa de enorme importância e capital estratégico para o país, mas reconhecer o erro principalmente por tê-lo feito sem salvaguarda do interesse público, sem que fossem garantidos os padrões de qualidade do serviço prestado e sem acautelar pelo menos a existência de uma estação dos correios em cada um dos concelhos portugueses”.

Fátima Correia Pinto, que intervinha no debate sobre a proposta de lei do Governo que procede à concretização dos elementos essenciais da taxa associada à prestação de serviços postais, lembrou que “os CTT eram não só a empresa que dava dividendos orçamentais, mas principalmente uma empresa estrutural de ligação entre o Estado, os portugueses e o território”, desempenhando um “papel ímpar na garantia simbólica da unidade e coesão territorial”.

A deputada do PS lamentou que, após ter encerrado estações de correio, principalmente as situadas no interior do país, e depois de “um nível de reclamações sem precedentes”, o PSD tenha votado “contra o projeto de resolução que defendia a existência de pelo menos uma estação de correios em cada um dos concelhos portugueses”.

“O Partido Socialista defendeu, desde sempre, que independentemente da estrutura societária dos CTT, o novo contrato de concessão do serviço postal universal teria de garantir níveis decentes de qualidade, tinha de proteger a coesão, garantindo uma relação mais justa entre os CTT, o poder local e a presença no território”, vincou.

Fátima Correia Pinto congratulou-se, pois, com a recuperação da estratégia para o serviço postal pelo Partido Socialista: “Felizmente, temos hoje uma estratégia dos CTT alinhada com aquilo que o PS sempre defendeu, fruto de um diálogo construtivo entre o Governo e a nova administração, que olha para as suas estações não como um fardo, mas como uma rede de imensurável valor”.

Esta aposta nos CTT permitiu reabrir “as 33 estações que haviam sido encerradas de forma errónea, podendo todos os concelhos do nosso país voltar a contar com uma estação dos correios”, destacou a deputada do PS.

ARTIGOS RELACIONADOS