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PS é um partido profundamente europeísta

PS é um partido profundamente europeísta

O deputado João Paulo Rebelo garantiu, no Parlamento, que o PS é um partido europeísta que “pugna pela transparência das instituições, pela integridade dos atores políticos e pela justiça das políticas”.

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João Paulo Rebelo

O socialista começou a sua intervenção no debate preparatório do Conselho Europeu, com a participação do primeiro-ministro, a recordar que, na semana passada, aconteceu um “episódio inédito” na Assembleia da República: “Pela primeira vez, um presidente do Parlamento Europeu participou em plenário num debate nesta casa. Foi um momento importante que merece, da parte do Partido Socialista, um reconhecimento não só à presidente Roberta Metsola, que se disponibilizou a vir discutir com os vários partidos a nossa União, mas é também devido um reconhecimento ao presidente da Assembleia da República, que teve a visão de proporcionar esta discussão num momento tão importante para o futuro da nossa Europa”.

“Certamente conhecedora dos estudos que evidenciam uma adesão da esmagadora maioria dos portugueses à União Europeia, aos seus princípios e valores e ao que a União Europeia representou e representa para o desenvolvimento do nosso país, das nossas condições de vida, ouvimos com agrado a presidente do Parlamento Europeu dizer que reconhece Portugal como um dos países que mais revela o espírito europeu”, algo que o parlamentar considerou ser “um orgulho”.

João Paulo Rebelo notou que o debate da semana passada “teve a virtude de deixar claro o posicionamento das principais correntes políticas do nosso Parlamento, sobretudo as mais extremadas”. “Com efeito, ouvimos partidos que repetiram os estafados argumentos populistas que, na prática, apenas contribuem para criar dúvidas em quem, mais desatento ou incauto, pode cair nessa armadilha”, alertou.

Salientando que “esta não é a posição do Partido Socialista”, o deputado vincou que o PS “é um partido moderado, que está atento aos abusos de posição dominante e, por isso, defensor da intervenção do Estado enquanto regulador de interesses”.

O PS é “um partido profundamente europeísta, que se revê nos valores europeus, num projeto de construção europeia que promova a paz e a prosperidade dos seus povos e que reconhece os inegáveis avanços civilizacionais que a Europa tem trazido ao nosso país”, acrescentou.

Caminho para a paz exige fim das agressões a país soberano

Reagindo aos que dizem que “a Europa não está a promover a paz, porque, neste momento, contribui com ajuda para a perpetuação de uma guerra que causa a morte, a miséria, a fome, a tragédia de um país que insiste em resistir a uma inominável invasão” – a Ucrânia –, João Paulo Rebelo considerou este pensamento uma “perversa forma de avaliação desta tragédia”.

“O caminho para a paz é exigir a imediata retirada das tropas russas e o fim das agressões a um país soberano”, defendeu.

Relativamente a questões de segurança económica, o deputado do PS asseverou que se deve continuar a promover o “Mercado Único, reforçar a capacidade tecnológica e industrial da União Europeia, criar os mecanismos para que novas regras fiscais ajudem a promover investimentos estratégicos, seja através de apoios financeiros, seja através de créditos fiscais ou isenções, é o caminho que temos de, solidariamente, continuar a fazer”.

Mencionando que a voz do primeiro-ministro, António Costa, é “respeitada, considerada e ouvida na União Europeia”, João Paulo Rebelo garantiu que os socialistas não querem “uma Europa isolada”, mas antes “uma Europa aberta ao mundo, aberta a acordos comerciais”.

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