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Preocupações da Região Autónoma dos Açores marcam reunião em Ponta Delgada

Preocupações da Região Autónoma dos Açores marcam reunião em Ponta Delgada

A visita do Secretário-geral do Partido Socialista à Região Autónoma dos Açores começou com um encontro com o presidente do Governo Regional, numa demonstração de respeito pela autonomia.

António José Seguro está esta terça-feira na Região Autónoma dos Açores, tendo começado a visita com um encontro em Ponta Delgada com Vasco Cordeiro. No final da reunião, no Palácio de Sant’Ana, as declarações à Comunicação Social referiram os vários temas abordados, incluindo os principais problemas que aquela região autónoma enfrenta.

O Secretário-geral do Partido Socialista disse estar preocupado com a situação da Universidade dos Açores. “O país não pode desperdiçar o contributo da universidade”, disse António José Seguro, referindo-se às consequências da política de cortes do Governo da República no setor da Educação. “Esta situação é pior para a Universidade dos Açores, dadas as caraterísticas da insularidade da Universidade, que lhe trazem custos acrescidos”, sublinhou.

O Secretário-geral do Partido Socialista sustentou ainda que a Região Autónoma dos Açores deve continuar a ter um apoio especial no Programa Operacional do próximo Quadro Comunitário.

O presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, agradeceu a visita do líder socialista, frisando que “nem sempre há esta atenção e este cuidado, por parte dos outros partidos, de demonstrarem esta atenção e este respeito pelas autonomias”.

Respondendo às questões dos jornalistas, António José Seguro afirmou que “o Governo da República não aprende com os erros cometidos” e, neste sentido, relembrou que o Partido Socialista apresentou dez propostas na Assembleia da República: “Oito propostas foram aprovadas, mas nenhuma delas viu ainda a luz do dia”.

A propósito da política de austeridade e “cortes cegos” seguida pelo Governo, concluiu que “o realismo e o bom senso demonstram que é preciso mudar de caminho, no sentido de podermos equilibrar as contas públicas mas de uma maneira realista”.