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Portugal teve a maior descida do risco de pobreza e exclusão social da UE

Portugal teve a maior descida do risco de pobreza e exclusão social da UE

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Francisco César salientou, esta quarta-feira, a trajetória de redução da pobreza e exclusão social em Portugal, sustentada pelos dados divulgados pelo Eurostat, e congratulou-se com a descida “histórica” da pobreza infantil.

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Francisco César

Os números revelados hoje pelo Eurostat, que mostram que Portugal apresentou uma taxa de risco de pobreza de 20,1%, um recuo face aos 22,4% de 2021, são “uma boa notícia”, assegurou Francisco César em declarações à comunicação social.

“Portugal teve a maior descida da União Europeia do risco de pobreza e exclusão social”, estando agora “mais perto daqueles que têm melhores resultados”, vincou o vice-presidente da bancada socialista, que explicou que, desde 2015, a diminuição feita pelo Governo “ao nível do risco de pobreza e exclusão social contemplou cerca de 660 mil pessoas”.

Sublinhando que “Portugal tem um risco de pobreza já inferior à média da União Europeia”, Francisco César apontou “outro dado que também nos deve satisfazer”: “Em Portugal, desde 2015, mais de 220 mil crianças saíram do risco de pobreza e exclusão social. É uma redução histórica”.

O dirigente socialista destacou em seguida que, “nos últimos dias, temos ouvido resultados sobre os níveis de emprego – são os mais altos de sempre em Portugal –, e temos falado de exportações – são as mais altas de que temos registo”.

Estes números comprovam que o Governo do PS tem cumprido os seus objetivos: “Melhorar o rendimento das famílias, melhorar a competitividade das empresas, fazer com que os salários sejam maiores”.

Francisco César notou depois que há medidas do Governo que ainda não estão presentes nestes resultados e exemplificou: “O acordo de rendimentos e competitividade, que assegura que até ao final da legislatura os salários possam subir cerca de 5,5%, não está ainda aqui contemplado”, nem a Agenda para o Trabalho Digno, “as medidas que tomámos ao nível da garantia para a infância, das creches gratuitas, medidas que são estruturais para termos uma sociedade mais inclusiva em que as famílias têm mais capacidade para fazer aquilo que gostariam em termos de condições de vida ainda não estão aqui incluídas”.

“Isto quer dizer que, apesar de tudo, mesmo com a pandemia – que nos provocou naturalmente um retrocesso –, os números que Portugal está a ter ao nível da diminuição do risco de pobreza e exclusão social são favoráveis”, incentivando a que, no próximo ano, “quando tivermos novos dados, ainda sejam melhores”, asseverou.

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS acrescentou que “os números que têm sido apresentados começam a demonstrar que a vida das pessoas estará agora com uma inclinação positiva no sentido da recuperação que todos nós desejamos” e garantiu que o próximo Orçamento do Estado terá em atenção os resultados já obtidos.

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