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Portugal subscreve garantias do G7 no apoio à Ucrânia

Portugal subscreve garantias do G7 no apoio à Ucrânia

O primeiro-ministro garantiu hoje, no final da cimeira da NATO, estar em total consonância com as garantias dadas à Ucrânia pelos países do G7, referindo ser ainda “prematuro” falar em concreto sobre qual a participação portuguesa.

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António Costa, Cimeira da NATO

No final da cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que hoje terminou em Vílnius, capital da Lituânia, António Costa, em declarações aos jornalistas, lembrou que o passo que agora seguirá passa por um período de abertura de diálogo entre os parceiros que vão afinar estratégias e “medir o que cada um pode fazer e que garantias futuras podem dar à Ucrânia”.

Quanto à participação portuguesa, o chefe do Governo lembrou que o país continua disponível para manter os níveis de ajuda à Ucrânia, lembrando que Portugal desde a primeira hora tem “procurado contribuir para a segurança da Ucrânia das formas mais diversas”, quer do ponto de vista militar, financeiro, político e diplomático, “até à cedência de equipamentos e na formação, designadamente, de pilotos dos F-16”.

Especificamente sobre este ponto, a formação de pilotos de F-16, o primeiro-ministro, reconhecendo não haver ainda uma data concreta para o inicio dos cursos, deixou a garantia de que o país “está em condições, há bastante tempo, de a iniciar”.

A par desta iniciativa, António Costa solidarizou-se ainda com a decisão dos 31 Estados-membros em aumentar o número de militares em prontidão ao serviço da Aliança Atlântica, ficando por definir, como também salientou, “qual o empenho que vai ser solicitado a cada país”. Lembrou a propósito que, apesar de Portugal ter, desde há décadas, militares ao serviço da NATO, há, seguramente, como garantiu, “capacidade para aumentar esta mobilização”.

Reforço da participação na NATO

Ontem, terça-feira, António Costa tinha já deixado a garantia de que Portugal vai reforçar em um milhão e meio de euros a sua participação no fundo da NATO, dinheiros que o primeiro-ministro quer destinados sobretudo à parceria com os países do flanco sul, deixando também a certeza de que o país “vai participar no novo fundo para a Inovação, constituído durante esta cimeira” de Vílnius.

Durante os dois dias da cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que esta quarta-feira terminou na capital da Lituânia, o primeiro-ministro teve ainda oportunidade de efetuar diversas reuniões bilaterais, designadamente com o Presidente da Coreia do Sul, Yon Suk-yeol, na qual abordaram a recente deslocação a Seul do chefe do Governo português e os resultados concretos que daí decorreram no reforço do relacionamento bilateral, nomeadamente na área económica, mas também o encontro com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, que serviu para analisar as “relações económicas bilaterais” e a questão da numerosa comunidade portuguesa que vive neste país do hemisfério sul, ou ainda o encontro que manteve com o primeiro-ministro do Canadá, em que Justin Trudeau aproveitou para agradecer a Portugal o “excelente trabalho” dos bombeiros portugueses no recente combate aos incêndios no Canadá.

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