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Portugal registou em 2022 “máximo histórico” de emprego

Portugal registou em 2022 “máximo histórico” de emprego

Há 21 anos que a taxa de desemprego em Portugal não registava níveis tão baixos. Este dado é confirmado pelo INE que regista uma diminuição do desemprego para 6% em 2022, uma redução de 0,6 p.p face ao ano anterior.

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Ana Mendes Godinho

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) o emprego jovem no 4º trimestre de 2022 cresceu 16% em comparação ao período homólogo, com mais 41 mil jovens a trabalhar. Enquanto que em relação ao conjunto da população ativa, o emprego registou um “aumento histórico” de 4,9 milhões de trabalhadores no 4º trimestre, representando este período, como também é referido pelo INE, “aumentos de mais 117 mil trabalhadores face a 2019 e de cerca de mais 527 mil trabalhadores face a 2015”.

Para a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, estes números vêm demonstrar o que o executivo socialista há muito vem referenciando, de que há um inegável “dinamismo no mercado de trabalho”, em resultado, e em grande medida, das “políticas ativas de emprego implementadas pelo Governo”, defendendo a importância de se continuar a manter o foco na “concretização das medidas de apoio ao emprego e na implementação da Agenda do Trabalho Digno”.

Mas outros números são ainda antecipados pelo INE, a propósito da atual realidade do emprego em Portugal, referindo, nomeadamente, que no 4º trimestre de 2022, a taxa de desemprego jovem diminuiu 3,5 pontos percentuais, face ao período homólogo, sendo que os 72 mil jovens desempregados registados neste período significam que houve uma “diminuição expressiva” face aos mais de 122 mil em 2015 e aos mais de 172 mil em 2012.

Também no ano anterior foram anotados mais 556 mil trabalhadores com contrato sem termo face a 2015, sendo que neste período havia, segundo dados que o INE também adianta, três milhões e 462,1 mil trabalhadores com contratos sem termo, ou seja, “mais 20 mil face a 2021 e mais 211 mil face a 2019”. Sendo que esta melhoria, como os números indicam, e a ministra do Trabalho confirma, “superou inclusive o crescimento total do emprego”, o que poderá ser em grande parte resultante da “conversão de contratos precários em vínculos sem termo”. Também a taxa de precariedade registada em 2022 foi de 17,2%, “diminuindo 3,2 pontos percentuais face a 2019 e 5% face a 2015”.

Quanto à média da taxa de atividade em 2022, ela fixou-se “num máximo histórico de 60,1%”, mais “1,4% em relação ao ano anterior”, segundo o INE, enquanto que a taxa de subutilização do trabalho “atingiu um mínimo histórico de apenas 11,4%”.

Finalmente e por setores, comparativamente com o período homólogo, registou-se um crescimento da população empregada em alojamento, na restauração e similares, com mais 52 mil trabalhadores, enquanto que nas indústrias transformadoras o número subiu para mais 43,7 mil trabalhadores, sendo que noutros serviços houve mais 44,5 mil trabalhadores empregados.

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