home

Portugal oferece segurança e estabilidade política a quem invista na economia nacional

Portugal oferece segurança e estabilidade política a quem invista na economia nacional

O primeiro-ministro foi ontem a um jantar da Câmara de Comércio e Indústria Luso Alemã apresentar Portugal, perante dezenas de empresários alemães, como um país “seguro e um dos poucos com estabilidade política” e com uma “trajetória de clara consolidação orçamental mesmo na atual conjuntura internacional”.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

António Costa, Câmara de Comércio Luso Alemã

Para assinalar a presença de Portugal como país convidado deste ano na Feira Internacional de Hannover, um dos maiores certames do mundo, António Costa esteve ontem à noite num jantar em Lisboa com centenas de empresários alemães, referindo que Portugal oferece hoje um conjunto alargado de oportunidades para quem queira investir no país, dispondo, entre outras mais-valias, como destacou, de uma posição privilegiada para estar na “linha da frente da transição digital”, mas também por ter sabido apostar forte nas energias renováveis e por ter conseguido, “superado o antigo défice ao nível das qualificações”, dispondo hoje das gerações mais qualificadas de sempre.

António Costa referiu-se ainda aos importantes fundos europeus do PRR e do Programa Portugal 2030 que “estão por aplicar”, garantindo que Portugal é hoje um dos países “mais seguros do mundo”, o que “em tempos de guerra”, como aludiu, “não é pouco”, e que, para além da sua posição geográfica, do capital humano e das oportunidades de financiamento, o país oferece ainda “um quadro institucional, geopolítico e financeiro que pode ser um fator adquirido de confiança” e que apresenta um quadro claro de “consolidação das suas contas públicas”.

A este propósito, o primeiro-ministro lembrou que, apesar de o Pacto de Estabilidade estar suspenso, o país conseguiu “já o ano passado” baixar do limiar dos 3% no seu défice, observando que tudo aponta para que este ano o défice das contas pública se situe no objetivo dos 1,9%, e que, apesar dos apoios extraordinários concedidos pelo Estado, em 2021, para combater a pandemia, “Portugal conseguiu retomar a inversão do peso da dívida no Produto Interno Bruto (PIB)”.

Um cenário que levou António Costa a indicar que, com confiança e com a continuação do trabalho que o Governo tem vindo a desenvolver nos últimos quase sete anos, será possível que se chegue “a um rácio da dívida do PIB de 100%” no final desta legislatura, não deixando, contudo, o país de manter, como assinalou, os objetivos traçados pelo Governo, “mesmo perante este cenário de incerteza que nos rodeia”, lembrando que as agências de rating “têm continuado a melhorar o ‘outlook’ sobre Portugal”.

No quadro que traçou sobre a economia do país perante os empresários alemães, o primeiro-ministro teve ainda ocasião para referir que Portugal apresenta a “sétima inflação mais baixa do conjunto dos países da zona euro”. Muito por responsabilidade, como assinalou, da “intensidade da utilização das energias renováveis”, que se traduz no facto de “60% da luz que o país hoje consume ter origem em fontes renováveis”, percentagem que subirá, como garantiu, “para 80%, daqui a quatro anos”, o que “nos dispensa de ter que discutir com outros se é necessário ou não dar passos atrás no processo de descarbonização da economia”.

Ainda sobre as energias renováveis, o líder do executivo socialista lembrou que, nos últimos dois leilões de energia solar, Portugal obteve, em dois anos consecutivos, “o recorde mundial do preço mais baixo”. Uma realidade que, na opinião do chefe do Governo, vai permitir que o país “esteja na linha da frente” dos investimentos para a produção de hidrogénio verde, que é uma matéria decisiva, como alertou, “para as indústrias intensivas no consumo de gás”.

ARTIGOS RELACIONADOS