home

Ponte da Barca: José Sócrates sublinha “esforço patriótico”

Ponte da Barca: José Sócrates sublinha “esforço patriótico”

José Sócrates inaugurou em Ponte da Barca os novos Paços do Concelho e uma Loja do Cidadão, tendo recebido das mãos do presidente da Câmara local, Vassalo Abreu, a medalha de ouro do concelho. Sócrates, afirmou que “a economia portuguesa está a recuperar”, mas sublinhou a necessidade do “esforço patriótico” de todos os portugueses para o equilíbrio das contas públicas.

“A economia portuguesa está a recuperar”, referiu José Sócrates, lembrando que, no primeiro trimestre de 2010, Portugal foi o país da Europa que “apresentou o maior crescimento”.
Sócrates referiu ainda que Portugal “foi um dos países da Europa que mais cedo saiu da condição de recessão técnica” e “um dos que melhor resistiu à crise económica mundial”.
O primeiro- ministro falava em Ponte da Barca, onde foi recebido em festa, com palmas, bombos e concertinas, num verdadeiro banho de multidão.
Uma recepção aproveitada por Sócrates para voltar a pedir a todos os portugueses “um esforço” e “um pequeno contributo” para ajudarem a equilibrar as contas públicas.
“Sei que todos os portugueses estão disponíveis para fazer esse esforço. Um esforço nacional, colectivo, patriótico, distribuído por todos”, disse ainda.
Sócrates mostrou-se contra um esforço feito apenas “por uns grupos especiais”, referindo-se concretamente aos funcionários públicos.
“É importante que todos deem um pequeno contributo”, afirmou.
Explicou que o esforço foi pedido também “às empresas que têm mais lucro”, mas deixa de fora as pequenas e médias empresas (PME).
“Tendo Portugal que equilibrar as contas e recuperar economicamente, é bom deixar de lado as PME. A recuperação da nossa economia está a ser feita com base no esforço dos empresários e das PME”, referiu.
O primeiro ministro garantiu que “nunca lhe faltou coragem para fazer o que devia fazer e para servir o país”, manifestando-se convicto de que “todos os portugueses de boa vontade percebem que este é o momento para fazer este esforço”.
Terminou a sua intervenção citando Camões: “Esta é a ditosa Pátria, minha amada”.