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Pedro Nuno Santos mostra trabalho feito e aponta a uma direita que já se confunde na linguagem

Pedro Nuno Santos mostra trabalho feito e aponta a uma direita que já se confunde na linguagem

Para o Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, “são poucos” os que ainda conseguem “distinguir a linguagem usada pelos líderes do PSD e do Chega”, acusando a direita de recorrer a um discurso “muito extremado”.

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Pedro Nuno Santos

Na visita que ontem realizou às instalações da oficina da CP, em Guifões, Matosinhos, no distrito do Porto, o novo líder socialista, Pedro Nuno Santos, acusou a direita de estar a trilhar um caminho perigoso e de usar uma linguagem “mais extremada”, defendendo que só o PS é capaz de apresentar ao país “uma solução de Governo com estabilidade”.

Neste que foi o primeiro ponto da agenda como Secretário-Geral eleito do PS, Pedro Nuno Santos, depois de criticar a direita pela forma agressiva e extremada e pouco construtiva como está a reagir às propostas apresentadas pelos socialistas, anunciou que o programa eleitoral do PS para as eleições legislativas de março será apresentado já nas “próximas semanas”.

Só uma vitória clara e inequívoca do PS, disse, reúne as condições para afastar o Chega de fazer parte de qualquer Governo saído das eleições legislativa de 10 de março, e de permitir que o país avance “com uma solução governativa estável”.

Afastando, para já, o cenário de uma maioria absoluta, garantindo não ser esse o quadro em que está a trabalhar, o líder socialista preferiu lembrar que o que é verdadeiramente importante é que o PS “faça uma boa campanha, mobilizando o povo português” e, a partir deste pressuposto, como aludiu, “obter o melhor resultado possível, que permita ao PS executar de forma mais próxima o seu programa eleitoral”.

Para o líder socialista, o PS parte para estas eleições legislativas “com a vantagem” de ter “experiência governativa” e, sobretudo, como também referiu, “muito trabalho feito”, apontando aqui o exemplo da ferrovia, ao contrário da direita que, lembrou, não só “não tem qualquer experiência na gestão da coisa pública”, como a única circunstância relevante que tem para apresentar aos portugueses “são meras promessas e discursos de circunstância que correspondem muito pouco à sua capacidade de concretização”.

O importante, disse Pedro Nuno Santos, “é que todos possamos falar dos problemas do país e de manter o nível do debate político”, lembrando ser este o desafio que já colocou aos partidos da direita para que regressem ao terreno do debate sério e construtivo, insistindo que um dos temas, em que todos terão de estar envolvidos, passa pelo debate sério sobre a ferrovia.

Fazer e concretizar

“Fazer e concretizar” é para o Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, que estava acompanhado nesta visita às oficinas da CP, em Guifões, pelos autarcas socialistas do distrito, esta é a “atitude certa”, evitando, como referiu, que o país “esteja sistematicamente a arrastar os pés” perante o que tem de ser feito.

Quanto à aposta na ferrovia, área que considerou decisiva para o futuro de Portugal, o também antigo ministro das Infraestruturas admitiu que “nem tudo está ainda bem”, defendendo que “há caminho a fazer” e que o país “está ainda muito longe de ter a ferrovia que ambiciona”, voltando a defender que é com trabalho que o país pode avançar e a vida dos portugueses melhorar e não com “discursos ou apenas com palavras”.

Voltou a elencar a ferrovia como um dos exemplos do trabalho do PS nos governos dos últimos oito anos, insistindo na ideia de que a ferrovia “é um meio de transporte do futuro”, e que não é fechando linhas, desinvestindo no material circulante ou acabando com percursos ferroviários, “como fez a direita quando passou pelo Governo”, que Portugal poderá dispor, a exemplo dos restantes países europeus, de uma infraestrutura ferroviária moderna e capaz de servir a sua população.

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