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Pedro Nuno Santos afirma vontade do PS em promover uma boa relação institucional com o Presidente da República

Pedro Nuno Santos afirma vontade do PS em promover uma boa relação institucional com o Presidente da República

O Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou hoje, em Belém, a vontade do partido e da sua liderança em promover uma boa relação institucional com o Presidente da República, no que disse ser um propósito fundamental para o bom funcionamento da democracia.

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Pedro Nuno Santos e Marcelo Rebelo de Sousa
Audiência em Belém

Pedro Nuno Santos, que se fez acompanhar pelo presidente do partido, Carlos César, e pelos dirigentes João Torres e Alexandra Leitão, referiu que o encontro serviu para apresentar cumprimentos por parte da nova liderança do PS, na sequência do Congresso realizado no passado fim de semana.

“Entendemos que é fundamental para o bom funcionamento da democracia um bom relacionamento entre a liderança do maior partido português e o senhor Presidente da República. E isto é um ponto muito importante para nós”, declarou o líder socialista, no final da audiência com o chefe de Estado, que considerou ter sido “uma boa reunião”.

Projeto de alta velocidade

Aos jornalistas, Pedro Nuno Santos referiu-se também ao projeto de alta velocidade entre Lisboa e Porto, sobre o qual foi ontem aprovada, na Assembleia da República, um projeto de resolução do PS, que recomenda ao Governo o lançamento do concurso para o primeiro troço até ao fim de janeiro, recordando que o mesmo foi recuperado para o país e avançou no seu tempo como ministro das Infraestruturas.

“Foi apresentado comigo no Governo, foi todo preparado ainda eu era ministro, e continuou os trâmites dentro do Governo, que teriam sempre de ser percorridos. E agora é que há condições para ser lançado o concurso e apresentar a candidatura dentro do prazo”, declarou.

Sublinhando tratar-se de um projeto “que é essencial para estruturar a rede ferroviária nacional”, Pedro Nuno Santos observou que este é o momento em que estão reunidas as condições para se dar início à sua concretização, com “um programa europeu que o permite financiar”.

“Esperamos que o Governo avance com o concurso, porque isso dará mais possibilidades à candidatura portuguesa de vencer e de conseguir os fundos”, acrescentou.

“Novo impulso” à valorização salarial das forças de segurança

O Secretário-Geral do PS teve também oportunidade para assegurar, sobre as reivindicações das forças de segurança, que o futuro Governo por si liderado irá prosseguir e dar um “novo impulso” à sua valorização salarial, na sequência do que já foi feito pelo atual executivo socialista.

“O respeito que nós temos para com as forças de segurança é total. A nossa sociedade funciona com o trabalho destes homens e destas mulheres, e o trabalho destes homens e destas mulheres deve não só ser respeitado como valorizado”, começou por declarar o líder socialista, lembrando que, “ao longo dos últimos anos, o Governo tem procurado valorizar as carreiras, mesmo do ponto de vista salarial, de quem se dedica à PSP ou à GNR”.

Sublinhando, a este propósito, que “há um compromisso do atual Governo de uma subida dos salários, em média, de 20% até 2026”, Pedro Nuno Santos apontou que este caminho é para prosseguir.

“Esse trabalho deve continuar, e ao qual nós queremos dar um novo impulso”, afirmou, advogando que é preciso que “as forças de segurança, tanto da PSP como da GNR, estejam motivadas, se sintam respeitadas e valorizadas”, porque assim “o seu trabalho será muito melhor”.

“Este princípio de valorização da carreira, valorização salarial é fundamental e nós queremos trabalhar com as organizações que representam estes profissionais”, reforçou.

Manifestando-se certo de que, “mesmo numa situação de alguma tensão”, em função de expressão pública das suas reivindicações, “as forças de segurança nunca falharão ao povo português”, o Secretário-Geral do PS afirmou que “nós também não podemos obviamente falhar às forças de segurança”.

“E esse é o trabalho que nós queremos, não só continuar, mas dar-lhe um novo impulso a partir de 10 de março”, reiterou.

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