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Orçamento Suplementar “não deixa ninguém para trás”

Orçamento Suplementar “não deixa ninguém para trás”

A proposta de Orçamento Suplementar, apresentada na terça-feira pelo Governo, “não deixa ninguém para trás e responde às necessidades do país, das famílias e das empresas”, considerou o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS João Paulo Correia.
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O socialista, que falava na Assembleia da República em declarações aos jornalistas, explicou que a proposta orçamental, que será debatida no Parlamento no próximo dia 17, é “focada nas pessoas e nas empresas para estabilizar uma crise económica que resultou de uma crise sanitária que atingiu a Europa, o mundo e o país”.

O deputado do PS destacou o reforço do Serviço Nacional de Saúde em 500 milhões de euros, verba à qual juntou o investimento “lançado no início deste ano orçamental” e a contratação de mais 2700 profissionais, “respondendo assim ao desafio colocado ao país no combate à crise sanitária”.

“No domínio da Segurança Social são mais mil milhões de euros para apoiar quem perdeu rendimentos, principalmente quem caiu no desemprego ou foi abrangido pelo lay-off”, referiu João Paulo Correia, que acrescentou que também existirá um “complemento do abono de família que será atribuído em setembro aos primeiro, segundo e terceiro escalões”.

O parlamentar frisou que o Orçamento avança “com a terceira geração do programa de alargamento da rede de equipamentos sociais” e que haverá apoio para a contratação de três mil colaboradores para as instituições de solidariedade social.

O vice-presidente da bancada socialista afirmou depois que o Orçamento Suplementar contempla um pacote de investimento público de obras de pequena e média dimensão de cerca de 600 milhões de euros. “Vai ser apoiada a renovação de linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas, há estímulos à capitalização das empresas, a par da decisão de prolongar até 31 de março de 2021 as moratórias para as empresas e famílias. Este Orçamento Suplementar veicula o apoio às empresas no domínio da isenção ou redução do pagamento por conta em IRC”, mencionou.

João Paulo Correia deixou uma garantia aos portugueses: “Estamos convencidos que, tal como aconteceu no período mais crítico desta emergência, vamos também responder com grande sucesso”.