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O PS está aqui forte e pronto para a luta

O PS está aqui forte e pronto para a luta

Para António Costa, oito anos de Governo do PS “deixaram o país com mais democracia, mais igualdade e mais liberdade”, ficando provado que era possível “virar a página da austeridade e ter contas públicas certas”.

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António Costa e Pedro Nuno Santos

Intervindo na sessão de abertura dos trabalhos do 24º Congresso Nacional do PS, que hoje começou no Parque de Exposições da Feira Internacional de Lisboa, António Costa começou por alertar para a necessidade de se “prosseguir o que temos de prosseguir, mudar o que devemos mudar e fazer o que cada geração sempre fez: acrescentar ao que as outras fizeram e dar novas respostas para os novos problemas”, mostrando-se convicto de que esta será a divisa e o caminho que “certamente teremos com Pedro Nuno Santos”.

Para o também primeiro-ministro, ter contas certas não significa apenas ter “eliminado os cortes” aconselhados pela ‘troica’ e realizados pelo anterior Governo da direita ou ter diminuído a dívida pública, mas tê-lo feito, disse, ao mesmo tempo que “foram descongeladas as carreiras, reduzido o IRS, aumentado as pensões, as prestações sociais e os salários da função pública”.

Nestes oito anos de Governo do PS, insistiu, “conseguimos aumentar salários e as exportações, criando emprego e reforçar o investimento nas empresas”, iniciativas que “criaram riqueza e emprego sem que o diabo tivesse aparecido”.

E o diabo não veio, revelou, porque o diabo é a direita portuguesa e os portugueses, desde 2015, eleição após eleição, “nunca quiseram devolver o poder à direita”, dando sucessivas vitórias ao PS nas autárquicas de 2017 e de 2021, nas europeias de 2019 e nas legislativas de 2019 e de 2022”.

Quanto ao que não correu tão bem como o Governo desejava, António Costa referiu a regionalização, que mesmo assim, destacou, “avançou até onde foi possível avançar”, lembrando que neste dossiê o Governo não logrou ter parceiro para fazer avançar o processo de regionalização, garantindo que “temos um Presidente que não nos deixou fazer a regionalização”.

Houve ainda oportunidade para o primeiro-ministro se referir à aprovação pelo Parlamento dos diplomas sobre as ordens profissionais, “que tinham sido vetadas pelo Presidente da República”, salientando que, com esta aprovação, abre-se aos jovens portugueses um novo percurso com “mais liberdade de acesso às profissões reguladas”.

“Só o PS fará melhor que o PS”

“Podem ter derrubado o Governo, mas não vão conseguir derrubar o PS”, garantiu António Costa, lembrando que a nova liderança socialista de Pedro Nuno Santos está carregada de “energia e pronta para a luta”, voltando a manifestar total confiança na “vitória do PS nas próximas eleições legislativas em 10 de março”.

Na sua intervenção, António Costa percorreu algumas das causas assumidas pela governação socialista nos últimos oito anos, abordando, de forma mais detalhada, desde o combate pela igualdade à defesa da Segurança Social, ao SNS e à escola pública, até ao lançamento de uma nova geração de políticas de habitação, confirmando o que já antes tinha afirmado, que “é sempre possível fazer melhor, mas fazer melhor só será possível com o PS”.

Na parte final, agradeceu a “honra enorme” pela oportunidade que teve de ter liderado o PS, destacando o apoio que sempre sentiu do partido “em todos os momentos”, atribuindo as sucessivas vitórias eleitorais ao PS “e não ao António Costa”.

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