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Novos equipamentos e respostas sociais vão beneficiar 60 mil pessoas

Novos equipamentos e respostas sociais vão beneficiar 60 mil pessoas

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, destacou hoje que Portugal vai beneficiar, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de Portugal de um investimento de 417 milhões de euros para financiar uma nova geração de equipamentos e respostas sociais, beneficiando cerca de 60 mil pessoas.

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Ana Mendes Godinho

A governante falava no final da sessão de assinatura do contrato de financiamento da Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais, no âmbito do PRR, entre o Instituto da Segurança Social e a Estrutura de Missão Recuperar Portugal, na Guarda.

“Este programa tem, acima de tudo, o objetivo de chegar às várias dimensões, desde as pessoas mais novas às pessoas mais velhas, naquilo que são as respostas sociais”, disse Ana Mendes Godinho.

O programa mobiliza 417 milhões de euros para reforçar, adaptar, requalificar e inovar as respostas sociais dirigidas às crianças, pessoas idosas, pessoas com deficiência ou incapacidades e famílias, tendo em vista a promoção da natalidade, do envelhecimento ativo e saudável, da inclusão e da promoção de uma intervenção integrada com vista ao combate à pobreza, permitindo também dinamizar a conciliação entre atividade profissional e a vida pessoal e familiar e a coesão social e territorial.

“Este é um investimento social massivo, temos aqui um programa de mais de 400 milhões de euros, com o objetivo de chegar a 60 mil pessoas, sejam, crianças, através do alargamento da rede de creche, seja através de requalificação das respostas para o envelhecimento, nomeadamente na requalificação de lares ou novas respostas dedicadas ao envelhecimento e, também, uma nova geração de apoio domiciliário”, explicou a ministra.

Segundo a governante, trata-se de um programa que retrata a “grande missão de Portugal ser um país para todos, desde novos a velhos, mas com um forte investimento social”.

Já no seu discurso, Ana Mendes Godinho disse que o país “conta muito” com o setor social para conseguir que “seja líder na execução do PRR” e demonstrar que “mais uma vez”, é quem lidera na capacidade de colocar os fundos “ao serviço das pessoas”.

Garantir um país mais forte e coeso

Também presente na cerimónia, a ministra de Estado da Presidência, Mariana Vieira da Silva, realçou que a dimensão das respostas sociais é importante pelo facto de o país poder modernizar os equipamentos e inovar.

“Todas as partes fáceis do PRR vão sendo sempre superadas. Primeiro a sua negociação, depois a sua redação, depois a sua negociação com a Comissão Europeia, depois a sua aprovação, e eis que chegamos ao momento em que assinamos este protocolo que já tem muito trabalho por trás e se avizinha a parte que é, efetivamente, a mais difícil e a mais desafiante: executar em cada um dos nossos territórios os investimentos que aqui preparamos”, disse.

Mariana Vieira da Silva destacou, ainda, que conseguindo “unir” os diferentes esforços que estão a ser feitos do lado da recuperação do país e articular os investimentos com os outros fundos comunitários, Portugal poderá sair do ciclo de recuperação que agora se inicia “como um país mais forte, mais coeso do ponto de vista social e mais coeso do ponto de vista territorial”, garantindo que “ninguém fica para trás”.

O plano de nova geração de equipamentos e respostas sociais, que teve hoje o contrato de financiamento celebrado, apresenta quatro dimensões: requalificação e alargamento da rede (com 277,2 milhões de euros), serviço de apoio domiciliário (17,1 milhões de euros), Piloto Radar Social (60,2 milhões de euros) e mobilidade verde social (62,5 milhões de euros).

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