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Manter a data das presidenciais salvaguarda o exercício da democracia

Manter a data das presidenciais salvaguarda o exercício da democracia

O Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, defende que a posição de manter a data das eleições presidenciais, marcadas para o próximo dia 24 de janeiro, mesmo em contexto de pandemia, é a que melhor salvaguarda “os direitos políticos fundamentais” e “o exercício devido da democracia”.
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“Manter níveis essenciais à vitalidade democrática é indispensável, porque essa é, aliás, uma das dimensões que deve ser defendida, sobretudo no quadro da atual crise, de saúde pública, social e económica, e que tem, como é evidente, prejuízos sérios para a vida regular democrática”, apontou o dirigente socialista.

Falando no programa ‘Casa Comum’ da Rádio Renascença, José Luís Carneiro sublinhou que, do diálogo realizado pelos partidos políticos, quer com o primeiro-ministro, quer com o Presidente da República, foi esta a posição que prevaleceu, mesmo porque se colocaria a impossibilidade, como também referiu, de promover uma necessária revisão de matéria constitucional em fase de emergência no país.

“O facto de vivermos em pandemia, mesmo no momento mais crítico da primeira fase, não suspendeu os direitos democráticos e os direitos políticos, e o exercício devido da democracia”, reforçou.

No programa, o ‘número dois’ da direção do PS abordou também as novas medidas de confinamento, manifestando a sua concordância com a decisão, que veio a ser tomada pelo Governo, de assegurar a manutenção do pleno funcionamento das escolas.

Aludindo ao conhecimento sobre muitas “das desigualdades de aprendizagem”, que se poderiam acentuar num cenário de encerramento das aulas presenciais, José Luís Carneiro lembrou, também, que a avaliação dos epidemiologistas ouvidos sobre a matéria foi no sentido não constituírem as escolas “um foco de contágio”, razões pelas quais, no entender do Secretário-geral adjunto do PS, esta foi a decisão que melhor salvaguardou os alunos.