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Maior crescimento dos últimos 35 anos garante “confiança acrescida” para 2023

Maior crescimento dos últimos 35 anos garante “confiança acrescida” para 2023

O ministro das Finanças, Fernando Medina, vincou hoje o crescimento de 6,7% da economia portuguesa em 2022, “um dos maiores crescimentos económicos de que há registo”, salientando que os números confirmados pelo INE reforçam os índices de confiança do país para o presente ano.

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Fernando Medina

“Na comparação internacional, fecharemos o ano de 2022 com uma taxa de crescimento que será sensivelmente o dobro do que se regista na zona euro e que colocará Portugal como um país que, no final de 2022, já recuperou bem dos níveis pré-pandemia: estamos 2,6% acima”, afirmou o governante após a divulgação dos dados relativos ao Produto Interno Bruto do quarto trimestre de 2022, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados oficiais, a economia portuguesa cresceu 6,7% em 2022, o melhor registo em 35 anos e acima das estimativas d traçadas pelo próprio executivo. Das 12 economias da zona euro que já apresentaram resultados, Portugal está entre as seis com valores positivos.

Fernando Medina salientou também a melhoria dos indicadores de confiança, que inverteram a queda e estão “a recuperar dos mínimos que atingimos na parte final do ano de 2022”.

O ministro destacou ainda que a inflação em Portugal, mesmo registando valores que são elevados para as famílias e as empresas, “caiu em janeiro, pelo terceiro mês consecutivo”, uma tendência que frisou ser consistente com os objetivos traçados para 2023 e “o primeiro passo” para que a inflação regresse ao patamar desejável de 2%.

País no “bom caminho” com execução orçamental de 2022

Sobre a execução orçamental de 2022, Fernando Medina apontou que estes resultados dão mais confiança e que os números indicam que o país está “no bom caminho para fechar 2022 dentro das metas propostas”.

“Teremos um défice no patamar de 1,5%, abaixo de 1,5%, e a dívida pública abaixo de 115%, o que também é um elemento de confiança no país e, fundamentalmente, um elemento que nos dá mais capacidade para responder às necessidades das famílias e das empresas”, frisou.

O ministro lembrou ainda, a este propósito, que foi precisamente a capacidade orçamental de resposta e de apoio às famílias e às empresas que ajudou a sustentar o crescimento no último trimestre de 2022.

“Assumimos desde o início que não iríamos procurar uma política orçamental que fosse para além dos seus objetivos. Tivemos uma devolução efetiva de receita fiscal por via dos vários programas”, referiu.

Fernando Medina lembrou a devolução dos 125 euros às famílias das classes médias, o apoio extraordinário, de meia pensão, aos pensionistas, os vários apoios extraordinários para as famílias mais vulneráveis ao longo de 2022 e o apoio de 240 euros adicionais em dezembro, os apoios ao mercado de energia para conter o aumento dos preços e a política de mitigação dos preços dos combustíveis.

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