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Interior merece que o país lhe faça justiça

Interior merece que o país lhe faça justiça

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, defendeu em Baião, no distrito do Porto, que os territórios de baixa densidade merecem que o país lhes “faça justiça” e responda, “como um todo”, a algumas necessidades estruturais.
Interior merece que o país lhe faça justiça

“Acho que este território, em particular, merece que o país, como um todo, lhe faça justiça. Temos de fazer um esforço para responder a algumas das necessidades”, afirmou o governante, depois de se reunir com autarcas da região, nos Paços do Concelho de Baião.

O ministro visitou o município, onde o presidente da autarquia local, Paulo Pereira, e o congénere de Resende, Garcez Trindade, tiveram oportunidade para renovar o para a construção da ligação à ponte da Ermida, sobre o rio Douro, uma acessibilidade rodoviária há muito desejada.

Em resposta aos autarcas, Pedro Nuno Santos salientou que embora não havendo “uma disponibilidade ilimitada” que permita responder a todas as necessidades, apontando que vai haver “disponibilidade para fazer algum investimento”.

“Este projeto é antigo, como há, infelizmente, muitos projetos antigos no país que foram ficando para trás. Vamos tentar, no quadro daquelas que são as possibilidades, dar resposta. Não conseguiremos dar a todas, mas temos que dar resposta a algumas”, concretizou.

Na sua declaração, o ministro insistiu na mensagem de que “os territórios de baixa densidade foram, ao longo dos anos, deixados para trás”, acentuando que o país tem de aproveitar a oportunidade que vai ter “para dar resposta, não só à crise económica que já está a enfrentar, mas também a dificuldades estruturais de grande parte do nosso território do interior”.

O presidente da Câmara de Baião, Paulo Pereira, manifestou-se satisfeito e com “expetativa positiva” em relação à concretização da infraestrutura.

“Foi uma postura muito correta do senhor ministro. Às vezes, temos pessoas que nos dizem as coisas para serem agradáveis, mas prefiro que falemos de coisas concretas, que depois sejam executadas”, apontou, referindo que “o facto de o senhor ministro querer vir ver ao terreno esta ligação é um sinal de que se envolverá para que estas obras possam avançar”.