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Governo do PS tem “estratégia e projeto ambiciosos” para reforçar setor da saúde

Governo do PS tem “estratégia e projeto ambiciosos” para reforçar setor da saúde

A vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista Maria Antónia Almeida Santos congratulou-se hoje, no Parlamento, por o Programa do Governo abarcar um plano que reforça a centralidade das políticas de saúde, fortalecendo o Serviço Nacional de Saúde (SNS) para que seja capaz de prevenir a doença de todos os portugueses, “desde que nascem até ao final das suas vidas”.

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Maria Antónia Almeida Santos

Assinalando o Dia Mundial da Saúde, Maria Antónia Almeida Santos, que intervinha no segundo e último dia de discussão do Programa do XXIII Governo Constitucional, referiu que “vivemos num mundo de incertezas e, por isso, é tão necessário antecipar cenários e programar o futuro”. Daí a importância de termos “um Governo consciente do muito que há a fazer no setor da saúde”, com “estratégia e projeto ambiciosos, sempre para as pessoas no centro da decisão”.

Ora, um dos objetivos do Executivo de António Costa é “fortalecer o Serviço Nacional de Saúde com uma forte aposta na promoção da saúde, desde logo com a saúde em todas as políticas, com intervenções transversais orientadas para a melhoria dos determinantes sociais da saúde”, disse.

A deputada socialista frisou que “a emergência em saúde pública ganhou uma nova importância” com a pandemia de Covid-19, “que ainda vivemos”. “Precisamos de continuar a construir um Serviço Nacional de Saúde capaz de cumprir a sua missão de proteger, promover a saúde e prevenir a doença de todos, desde que nascem até ao final das suas vidas”, defendeu.

Maria Antónia Almeida Santos destacou, em seguida, algumas prioridades inscritas no Programa do Governo para a área da saúde, entre elas a recuperação da “atividade assistencial do Serviço Nacional de Saúde para dar resposta aos doentes não-Covid e acompanhar os doentes pós-Covid”, e a melhoria do acesso aos cuidados de saúde, aumentando “o número de médicos de família, melhorando as condições de atratividade da carreira, sobretudo em algumas regiões mais carenciadas”.

“Generalizar o modelo das Unidades de Saúde Familiar, garantindo que cobrem 80% da população nesta legislatura”, e “garantir 30 novas unidades de saúde móveis nas regiões do interior e de baixa densidade” são também prioridades do executivo socialista, informou.

A vice-presidente da bancada do PS vincou ainda que o Programa do Governo prevê “aproximar o Serviço Nacional de Saúde dos cidadãos e melhorar a resposta às necessidades da população, alargando-a, atuando entre os diferentes níveis de cuidados e fazendo parcerias dentro do sistema sempre que possível, aproveitando a capacidade instalada, porque – como é evidente – não há aqui lugar a preconceito, mas a opções políticas”.

Mostrando-se convicta de que o Governo é “credível e competente” e que Portugal tem “uma maioria capaz de gerar uma verdadeira estabilidade política”, Maria Antónia Almeida Santos salientou que as dificuldades dos últimos dois anos revelaram “novas e insuspeitas capacidades do Serviço Nacional de Saúde para se renovar, reorganizar e mobilizar as capacidades técnicas e a inexcedível dedicação dos seus profissionais”.

“Essa é a base para que o direito fundamental à saúde, que a Constituição consagra e os portugueses exigem, se aperfeiçoe – queremos melhor Serviço Nacional de Saúde, mais igualdade no acesso à saúde”, asseverou a deputada do Partido Socialista.

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