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Governo cria mais 195 soluções de habitação para pessoas sem-abrigo

Governo cria mais 195 soluções de habitação para pessoas sem-abrigo

As pessoas em situação de sem-abrigo vão contar com mais 195 espaços de habitação na área metropolitana de Lisboa, que “se adaptam consoante as situações concretas”, anunciou a ministra Ana Mendes Godinho.

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Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

No sentido de alargar a oferta de habitação para as pessoas em situação de sem-abrigo, o Governo, através do Ministério da Segurança Social, vai criar mais 195 soluções de habitação, nomeadamente através de apartamentos partilhados e ‘housing-first’.

Estes novos habitação vão surgir nos concelhos da área metropolitana de Lisboa, nomeadamente nos concelhos de Lisboa, Cascais, Odivelas, Sintra e Loures, ao abrigo dos protocolos assinados esta segunda-feira, no Instituto de Segurança Social, em Lisboa.

Tal como adiantou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, apesar de as áreas metropolitanas serem as que têm registo de mais casos, já existem 824 soluções inovadoras distribuídas de norte a sul do país.

Este conceito inovador destinado às pessoas em situação de sem-abrigo prevê que os espaços residenciais sejam usados em função das características de cada pessoa, com o objetivo de promover a sua reintegração.

“São modelos diferentes que se adaptam consoante as situações concretas”, sublinhou Ana Mendes Godinho, acrescentando que o objetivo do Governo é ultrapassar a fasquia das mil soluções, o que irá acontecer nas próximas semanas com a assinatura de mais protocolos, resultantes do concurso lançado em finais de 2021.

Garantir respostas urgentes

Ana Mendes Godinho revelou, ainda, que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social está a desenvolver a Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

De acordo com a ministra, esta bolsa irá permitir identificar as vagas disponíveis para dar resposta de acolhimento de primeira linha às pessoas que estejam numa situação de urgência. Estas pessoas, depois de acolhidas, serão posteriormente reencaminhadas para as soluções de médio/longo prazo, como sejam os apartamentos partilhados ou ‘housing-first’.

Os protocolos assinados esta segunda-feira envolveram a Associação para o Estudo e Integração Psicossocial (Lisboa), Comunidade Vida e Paz (Odivelas), Associação de Beneficência Luso-Alemã (Cascais), Associação Vida Autónoma (Sintra) e a Crescer na Maior – Associação de Intervenção Comunitária (Lisboa e Loures).

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