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“Foi a confiança dos portugueses em António Costa que permitiu ao país acreditar na superação das dificuldades”

“Foi a confiança dos portugueses em António Costa que permitiu ao país acreditar na superação das dificuldades”

O cabeça de lista do PS por Braga, José Luís Carneiro, defendeu no domingo que um dos fatores que estará em jogo nestas eleições legislativas é a escolha de quem é capaz de “encontrar soluções” e transmitir “confiança aos portugueses”, salientando que foram estas qualidades da liderança de António Costa que permitiram ao país acreditar na superação da pandemia.

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António Costa e José Luís Carneiro, comício em Braga

As palavras de José Luís Carneiro foram proferidas no comício socialista que encheu o Theatro Circo, em Braga, numa intervenção em que criticou aqueles que, por “oportunismo” e “taticismo político”, chumbaram o Orçamento do Estado, provocando uma crise política que os portugueses não desejavam.

Frisando que os eleitores com que se cruza no distrito de Braga lhe transmitem “incompreensão” com os adversários do PS, pelo “que fizeram ao país num momento tão crítico”, José Luís Carneiro criticou veementemente aqueles que procuraram, assim, destruir um valor “que demora muito tempo a construir: a confiança nas pessoas”.

O também Secretário-geral adjunto do PS sustentou, depois, que, nos “momentos mais críticos do estado de emergência”, foi a “serenidade”, “discernimento” e “experiência” de António Costa que fez com que os portugueses voltassem a “acreditar que era possível vencer esta pandemia”.

E esta é uma “característica fundamental”, como apontou, que merece a confiança do “povo português”, tendo sido “tão importante para vencer as dificuldades no país”, como “para ser um elemento ativo na Europa”, citando a este propósito José Luís Carneiro o testemunho de personalidades como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a ex-chanceler alemã, Angela Merkel, ou o presidente francês, Emmanuel Macron, de que o atual primeiro-ministro e líder socialista foi “fundamental” para ajudar a “encontrar soluções”.

Diferença entre PS e PSD é a diferença na vida das pessoas

Num comício em que também tomaram da palavra o presidente da Federação de Braga, Joaquim Barreto, e os candidatos socialistas por este círculo eleitoral Elisabete Matos e Hugo Pires, coube depois ao Secretário-geral socialista acentuar, uma vez mais, o que separa o PS e a direita nas propostas aos portugueses, em matéria de rendimentos, de critério no apoio à economia e de justiça fiscal.

Na intervenção de encerramento, António Costa tomou como exemplo o aumento do salário mínimo, para lembrar que a posição do PSD de Rui Rio em nada se distingue da posição do PSD de Passos Coelho. “Eles não mudaram e pensam exatamente o mesmo daquilo que praticaram no passado”, afirmou.

“O ano passado, com as famílias a atravessarem um momento de maior dificuldade com a crise da pandemia da Covid-19, o Governo aumentou o salário mínimo e o PSD foi contra. Este ano, quando voltámos a aumentar o salário mínimo, o PSD foi outra vez contra. E quando dizemos que vamos continuar a aumentar o salário mínimo, o PSD diz que logo se verá se há condições”, declarou o líder do PS.

Depois de acentuar que, em matéria de incentivo fiscal à economia, o PS priorizará seletivamente a redução do IRC para as empresas com boas práticas e que melhor assegurem emprego, António Costa sublinhou também a prioridade que dará, “ao contrário do PSD”, à redução do IRS para as famílias, sobretudo da classe média, jovens e com filhos.

E exemplificou com medidas da proposta de Orçamento do Estado, que foi chumbado pela direita, com os votos de BE e PCP, apontando, em relação à descida do IRS jovem, que um cidadão solteiro, com 23 anos, no primeiro ano de atividade e com um rendimento bruto do agregado de 1.150 euros por mês, pagará menos 629 euros por ano.

Num segundo exemplo, referente ao aumento das deduções, assinalou que um casal com um rendimento bruto de 2.760 euros por mês, com três filhos – o segundo e o terceiro com 4 e 6 anos – terá uma poupança anual de 780 euros se esta medida for concretizada.

“Quando dizemos que há diferenças entre PS e PSD, demonstramos também que essas diferenças têm a ver com a vida das pessoas”, concretizou o líder socialista.

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