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Este pode ser o momento de transformação para criar uma sociedade mais justa e coesa

Este pode ser o momento de transformação para criar uma sociedade mais justa e coesa

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, considera que a mudança que está a atravessar o espaço europeu pode ser o momento de transformação para criar uma sociedade mais justa e mais coesa.

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“Estamos numa fase de enorme mudança que nos obriga a acelerar as formas de agir. Pode ser também o momento de transformação para a inclusão, para uma sociedade mais justa e coesa”, disse a ministra, intervindo na sessão virtual ‘Os jovens e o futuro da Europa social’, organizada pela Representação da Comissão Europeia em Portugal.

No final da sessão, a ministra portuguesa expressou que os jovens dão prioridade ao emprego, aos salários justos, à saúde e, nesta fase de pandemia, às questões sanitárias.

“Ficou também evidente que é fundamental a coordenação da UE para a mobilização dos recursos para enfrentar os problemas que têm surgido”, disse, defendendo ainda a necessidade de acelerar a garantia, no terreno, dos apoios para a qualificação, a criação de emprego e a proteção social inclusiva.

A iniciativa contou com a participação de jovens portugueses e de outros países da União Europeia, que questionaram Ana Mendes Godinho e o comissário Europeu para o Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit, sobre temas em debate no âmbito da presidência portuguesa da EU, com particular ênfase nas questões relacionadas com as dificuldades de acesso ao emprego e a um salário justo.

Entre cada tema em debate foi feito um pequeno inquérito aos jovens participantes para melhor aferir as suas preocupações, que mostrou que para 38% deles o baixo rendimento é a principal dificuldade para conseguir um emprego satisfatório, sendo que 35% dos jovens deram prioridade a um salário justo.

Nesta área, a ministra portuguesa salientou os programas do Governo de incentivo à contratação de jovens, as iniciativas de apoio à infância e combate à pobreza infantil e os apoios extraordinários para fazer face à crise pandémica.

“Os apoios sociais para enfrentar os problemas causados pela pandemia já chegaram a 2,8 milhões de pessoas. O Estado Social funcionou quando tudo o resto falhou”, sublinhou Ana Mendes Godinho.

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