Escolas vão ter manual de apoio para agir em segurança
A intervenção nas escolas, que reabrem dentro de duas semanas, deverá ser “direcionada e focada e não expandida a toda a escola para perturbar o mínimo possível e com segurança o ano letivo”, explicou, esta segunda-feira, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
Para isso, está a ser desenhado um documento sobre como intervir perante um caso suspeito e facilitar a comunicação entre a escola, os encarregados de educação e os serviços de saúde.
“Não haver pânico nem tendência de encerrar toda uma escola” é o foco do documento que, segundo Graça Freitas, será conhecido a 7 de setembro, cerca de uma semana antes do arranque do ano letivo, que está previsto começar entre os dias 14 e 17.
Também o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, sublinhou a importância do manual, que fará a ligação entre as autoridades locais de saúde e os diretores de agrupamentos, referindo que o documento “será muito útil para saber o que deve ser feito em cada situação e que coloca todos os intervenientes em conhecimento, nomeadamente pais e professores”.
“Estamos mais preparados”, garantiu.