‘Escola sem Bullying – Escola sem Violência’ certificou 52 agrupamentos e escolas

O projeto ‘Escola Sem Bullying – Escola Sem Violência’ constitui uma das formas de concretizar o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, bem como o trabalho sobre competências sociais e emocionais desenvolvido no âmbito do Apoio Tutorial Específico, visando contribuir para uma escola mais inclusiva, promotora de um ambiente seguro e saudável, que permite às crianças e jovens desenvolver valores e competências que promovam o desenvolvimento pessoal e a plena intervenção social.

Os 117 agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas que responderam ao inquérito realizado no âmbito da iniciativa identificaram quase 1.700 alunos como seus Embaixadores, tendo sido desenvolvidas cerca de 450 ações destinadas aos alunos, de sensibilização, comemoração, informação, formação ou partilha de práticas promovidas, assim como mais de uma centena e meia de ações de formação destinadas a docentes, não docentes e encarregados de educação.

Ao longo do ano letivo 2019/2020, mesmo atendendo às circunstâncias especiais em que decorreu, foram ainda desenvolvidas inúmeras ações de divulgação deste programa, em parceria com o centro de sensibilização SeguraNet, junto de entidades parceiras da Direção-Geral da Educação, (DGE), tais como o Centro Internet Segura, FCT, IPDJ, Microsoft, Fundação Altice, APAV, PJ, IAC ou CONFAP, assim como junto da rede europeia de centros InternetSegura (InSafe).

Relançamento e aposta na formação

Para o presente ano letivo, serão realizadas ações de formação dirigidas aos vários agentes da comunidade educativa, incluindo pessoal docente, pessoal não docente e vigilantes, decorrendo já no próximo mês de novembro uma Ação de Curta Duração, dirigida a formadores identificados pelos Centros de Formação de Associação de Escolas, intitulada ‘Bullying e Ciberbullying em idade escolar’. Esta ação visa sensibilizar e informar professores e educadores, e outros profissionais que lidem com crianças e jovens, ou os tenham a seu cargo, acerca das características destes fenómenos, consciencializando-os no que respeita aos riscos associados, assim como do seu papel numa perspetiva essencialmente preventiva. A DGE disponibilizará ainda um curso e uma oficina de formação que tem por base a prevenção do bullying, do ciberbullying e da violência em geral, e a aposta no desenvolvimento de competências sociais e emocionais de crianças e jovens.

No próximo ano, realizar-se-á, também, uma formação de Liderança Intermédia destinada a educadores de infância e professores do Ensino Básico e Secundário e de Educação Especial, que exerçam, preferencialmente, funções de coordenação/supervisão (por exemplo, aos diretores de turma), bem como um curso de formação, para docentes, sobre relações interpessoais e dinâmicas de grupo na escola.

A ação de formação destinada aos assistentes operacionais foi, entretanto, reformulada para decorrer à distância, o que acontecerá, em modo síncrono, no final do presente mês, numa sessão experimental num agrupamento de escolas, sendo alargada ao restante contexto nacional nos meses seguintes.

As sessões serão divididas por regiões e ocorrerão durante as pausas letivas, abrangendo, em dezembro, a Região Centro, no período do Carnaval, Lisboa e Vale do Tejo, e na Páscoa será a vez dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas do Alentejo e Algarve. No total, ficarão formados cerca de 800 assistentes operacionais.