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Edite Estrela frisa que Portugal não deixou ninguém para trás na pandemia e destaca o esforço “exemplar” na cooperação internacional

Edite Estrela frisa que Portugal não deixou ninguém para trás na pandemia e destaca o esforço “exemplar” na cooperação internacional

A deputada do Partido Socialista Edite Estrela destacou hoje, no Parlamento, durante a reunião da comissão permanente, as migrações e a pandemia de Covid-19 como dois dos temas mais importantes a ser debatidos no próximo Conselho Europeu, congratulando-se por Portugal estar a seguir “o rumo certo” perante a imprevisibilidade que trouxe a pandemia graças ao “sentido de responsabilidade” dos portugueses e ao trabalho do primeiro-ministro, António Costa, que vai “ao comando”.

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Edite Estrela

A socialista asseverou, durante o debate preparatório do Conselho Europeu com a presença do primeiro-ministro, que há dois temas “que são recorrentes e incontornáveis, quer na agenda política europeia, quer na agenda mundial, que são a Covid-19 e as migrações”.

Referindo-se à primeira, Edite Estrela sublinhou que, “embora a situação varie de país para país, porque também é muito variável a taxa de vacinação, quase todos os Estados-membros anunciaram mais medidas restritivas para enfrentar a nova vaga”.

“No meio de toda esta imprevisibilidade, Portugal tem seguido o rumo certo, felizmente, adotando medidas adequadas, abrindo ou fechando em função da evolução da situação. Com 88% da população vacinada, Portugal ocupa o quinto lugar a nível mundial e o primeiro a nível europeu”, frisou a também vice-presidente da Assembleia da República que, citando Platão, explicou que nada disto acontece por acaso: “Mesmo com terra fértil, não terás colheita rica, se não cultivares”.

“E contamos com muitos e competentes agricultores”, enfatizou a parlamentar, que elogiou o “sentido de responsabilidade” das “portuguesas, portugueses e até adolescentes”. Este esforço tem sido “determinante e um exemplo para a Europa” e vai “desde os profissionais de saúde aos de outros setores de bens e serviços essenciais, dos professores aos autarcas, dos bombeiros às Forças Armadas e de segurança, dos voluntários ao pessoal de limpeza”.

“Mas ao comando temos um primeiro-ministro, felizmente, que não poupa nas sementes nem nos fertilizantes, que decide em tempo útil e às vezes até sem rede, não se escusando a emendar o rumo sempre que necessário, um primeiro-ministro e um Governo que não deixam ninguém para trás”, destacou Edite Estrela.

A socialista garantiu que o “processo de vacinação tem decorrido bem por todo o país” e ressalvou que “Portugal também protege os outros sendo solidário”. “Para além da doação de 300 mil vacinas no âmbito do Covax, o Governo português já doou dois milhões e 100 mil vacinas aos PALOP e a Timor-Leste”, apontou, dizendo que o esforço de Portugal na cooperação internacional é “exemplar”.

Recordando as palavras do secretário-geral das Nações Unidas, que “não se cansa de dizer que só nos livraremos do vírus e estaremos seguros quando a maior parte da população mundial estiver vacinada”, Edite Estrela lembrou o desafio lançado aos países do G20 por António Guterres “para gizarem e financiarem um plano de vacinação mundial”.

“Espero que a União Europeia responda favoravelmente a este desafio”, disse.

Portugal é visto como um caso exemplar no acolhimento de refugiados

Edite Estrela aludiu em seguida às migrações, afiançando que Portugal tem “estado sempre do lado certo”. No entanto, “o mesmo não poderei dizer da Europa”, lamentou.

“O drama dos refugiados parece não ter fim e é inaceitável aquilo que está a ser feito pelo ditador Lukashenko, o ditador da Bielorrússia, instrumentalizando refugiados, usando o sofrimento e vida de homens, mulheres e crianças como arma política”, criticou a socialista.

A deputada do PS, que também é membro do Conselho da Europa, admitiu que sente “muito orgulho” quando, nas reuniões do Conselho da Europa, ouve “referir Portugal como um caso exemplar no acolhimento dos refugiados”.

E acrescentou qual é o “orgulho dos orgulhos”: “O exemplo e legado de Jorge Sampaio com a criação da plataforma global de apoio aos estudantes sírios”, que ainda há poucos dias teve uma “merecida homenagem póstuma” nas Nações Unidas.

Asseverando que “a perda de vidas no Mediterrâneo e agora no Canal da Mancha não pode deixar ninguém indiferente”, Edite Estrela deixou uma pergunta no ar: “Será a Europa capaz de fazer o que se impõe para preservar a dignidade e a vida daqueles que tudo arriscam em nome de uma vida melhor?”.

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