home

Com a pandemia o país percebeu a importância de um Estado social forte

Com a pandemia o país percebeu a importância de um Estado social forte

O deputado do Partido Socialista Tiago Barbosa Ribeiro elegeu ontem, no Parlamento, o Estado social como a “maior arma no combate à pandemia” e sublinhou que a “visão” do Governo de “proteção do emprego e dos rendimentos” resultou das políticas implementadas nos últimos anos de governação do PS, tendo sido fundamental “não apenas para não deixar ninguém para trás, mas sobretudo para que, a partir de agora, com o fim da pandemia, possamos rapidamente avançar como país”.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

“Desde o início da pandemia, o país percebeu a importância de um Estado social forte e, sobretudo, de um Governo que o valoriza e dignifica, agindo como uma comunidade em que os problemas de uns são, necessariamente, os problemas de todos”, começou por asseverar o socialista no debate com o Executivo sobre política geral.

Tiago Barbosa Ribeiro garantiu que esta crise pandémica “provou aos mais céticos que só um Estado social forte é capaz de responder às necessidades que uma crise com estas dimensões provoca”. Ora, “àqueles que defendem um Estado mínimo, os socialistas respondem com o Estado de bem-estar social máximo para todos”.

“Conseguimos enfrentar a pandemia combatendo a crise económica e social, porque, desde o final de 2015, mostrámos que era possível um caminho alternativo ao que a direita seguiu no país e que com esse caminho – aumentando rendimentos, baixando impostos, melhorando as contas, devolvendo a confiança à economia – liderámos uma fórmula de sucesso para a política orçamental, económica e social”, esclareceu o coordenador dos socialistas na Comissão de Trabalho e Segurança Social, que apontou a Segurança Social como um exemplo “particularmente evidente”, já que o seu orçamento para este ano “tem um reforço de dois mil milhões de euros face ao Orçamento inicial para 2020”.

 

Portugal tem sido determinante para uma viragem na política europeia

Tiago Barbosa Ribeiro salientou depois que “a governação do PS tem sido também determinante para uma viragem na política europeia, mostrando que não precisamos de austeridade para atingir bons resultados na economia e no emprego”.

Desta forma, “Portugal recuperou a respeitabilidade europeia que não teve durante os anos em que o pensamento europeu de Portugal estava reduzido à obediência ao mais forte”, referiu o socialista, que destacou o papel de António Costa: “É por isso que hoje o primeiro-ministro, António Costa, é um dos líderes mais respeitados na Europa e conseguiu um acordo histórico, o Compromisso Social do Porto, que inscreve o pilar social como um elemento fundamental da recuperação e, diria mesmo, do coração do projeto europeu”.

O deputado do Partido Socialista falou em seguida sobre os partidos da oposição que “continuam a insistir nos mesmos erros, atacando o Orçamento do Estado que aprovámos para este ano e que deu resposta às urgências do país”. “Na altura disseram que dávamos tudo a todos sem nunca dizerem o que tiravam em concreto a cada português”, recordou o parlamentar, que acrescentou que também se demitiram de participar “no grande debate para a reconstrução da economia nacional após a pandemia”.

“Quando o Governo aqui trouxe a debate o Plano de Recuperação e Resiliência, o único contributo que ouvimos do maior partido da oposição foi uma crítica ao aumento do salário mínimo nacional que, graças ao PS, aumentou 32% desde 2015 e vai aumentar 49% até ao final desta legislatura”, frisou.

Deixando claro que “a proteção dos rendimentos, do emprego e da economia é a grande prioridade do Partido Socialista”, Tiago Barbosa Ribeiro lembrou que foram pagos, desde há um ano, mais de 3.762 milhões de euros em apoios sociais, “incluindo isenções e dispensas contributivas”, com 2.8 milhões de pessoas e 172 mil empresas abrangidas. “Sem estes apoios, segundo o modelo da Comissão Europeia, o desemprego teria sido 20 vezes maior em Portugal”, garantiu.

ARTIGOS RELACIONADOS