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Batalha por uma nova economia passa pela inovação tecnológica e transferência de conhecimento

Batalha por uma nova economia passa pela inovação tecnológica e transferência de conhecimento

Para o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, só uma robusta aposta na diversificação das fontes de energia, aumentando exponencialmente o investimento na produção de renováveis, é que permitirá à Europa ultrapassar a sua dependência do gás natural russo e diminuir de forma significativa, também em Portugal, o consumo de combustíveis fósseis.

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António Costa Silva

Intervindo em Coimbra, no Instituto Pedro Nunes, no lançamento da segunda edição da Call INNOV-ID da Portugal Ventures, uma iniciativa que se desenvolve no âmbito da Agência Nacional de Inovação e associada ao Banco Português de Fomento e a outras entidades financeiras, que tem por objetivo ajudar a financiar empresas científicas e de base tecnológica, fomentando projetos na fase inicial, o governante louvou a iniciativa, classificando-a como oportuna, particularmente, como assinalou, numa fase tão instável como a atual, com a invasão da Ucrânia pelas forças militares da Rússia.

Na sua intervenção, o ministro defendeu que este contexto realça mais ainda a importância decisiva do investimento na inovação, sustentando que Portugal tem de passar do modelo de desenvolvimento de baixos salários, “em que se tem arrastado”, para um novo paradigma assente “na tecnologia e na transferência de conhecimento”.

Reconhecendo haver ainda “alguns obstáculos” a que se alcance este desiderato nos próximos anos, António Costa Silva não deixou, contudo, de defender que, “com mais ou menos dificuldades”, a economia portuguesa não terá outra saída que não seja continuar com o “incremento de projetos que assegurem a descarbonização e melhorem a economia circular”, defendendo que a batalha por uma nova economia passa indubitavelmente por “privilegiar hoje o empreendedorismo e a inovação tecnológica”, aproveitando melhor, como também assinalou, “a diáspora portuguesa que temos explorado pouco”.

O governante regozijou-se ainda com o facto de, na primeira edição da Call INNOV-ID, em 2020, a Portugal Ventures tenha recebido, em apenas um mês, “117 candidaturas e investido quatro milhões de euros em 40 projetos”.

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