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Apresentação da candidatura de Daniel Adrião a Secretário-Geral do PS

Apresentação da candidatura de Daniel Adrião a Secretário-Geral do PS

O dirigente socialista Daniel Adrião apresentou a sua candidatura ao cargo de Secretário-Geral do PS, em defesa da “uma Democracia Plena”, com “mais participação” dos militantes na vida do partido e afirmando a ambição de construir um país “mais desenvolvido, livre e solidário”.

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Daniel Adrião

“Para um novo ciclo político são necessários novos protagonistas. A minha candidatura não é de continuidade, sendo antes de descontinuidade. É uma candidatura com ideias muito claras, muito distintas, com um novo modelo de governança para o PS e com um novo projeto reformista e transformador para o país”, sustenta o candidato.

Três pilares

Assumindo a ambição de protagonizar um projeto “transformador”, que seja capaz de “unir e mobilizar o PS e os portugueses”, Daniel Adrião enumera aqueles que vão ser “os três pilares fundamentais” da candidatura: o Partido, a Democracia e o Futuro de Portugal.

No primeiro eixo, o candidato propõe-se a conferir maior poder de decisão aos militantes “na escolha dos candidatos a titulares de cargos públicos”, tanto a nível autárquico como na escolha dos candidatos a deputados à Assembleia da República, preconizando, igualmente, “uma separação clara” entre o exercício de cargos partidários e governativos.

Ainda quanto ao modelo de funcionamento do partido, Daniel Adrião defende que este seja “mais mobilizador e participado”, com o reforço de “mecanismos de democracia participativa”, como eleições primárias e referendos internos.

“Promover a reforma do sistema eleitoral” é a principal proposta do candidato no segundo eixo programático, afirmando querer “trazer para Portugal as melhores práticas de representação” que se observam em outros países europeus, nomeadamente através da “introdução do voto preferencial e nominal”. Para Daniel Adrião, esta afigura-se como uma reforma que entende ser “crucial” para “estimular a participação cívica”, a “prestação de contas” e o “incremento da meritocracia”, a par do “escrutínio e fundamentação das políticas públicas”.

A resposta à “emergência na habitação”, setor para o qual propõe um “pacto de regime” a vigorar ao longo de uma década, e tomar a saúde como “a prioridade das prioridades”, através de uma “reforma profunda do SNS” e da valorização dos seus profissionais, constituem, por fim, as principais áreas de ação que o candidato defende, com vista a “mobilizar o país para uma visão de futuro”.

“Esta é uma candidatura que puxará o país para cima e que procurará dar visibilidade ao enorme potencial que Portugal e os portugueses possuem”, concluiu.

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