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António Costa lembra António Arnaut e lamenta campanha continuada da direita contra o SNS

António Costa lembra António Arnaut e lamenta campanha continuada da direita contra o SNS

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) provou uma vez mais e de forma indiscutível, nestes últimos quase dois anos, ter a necessária “capacidade de resposta” nos momentos “mais difíceis e exigentes”, defendeu ontem em Coimbra o Secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, criticando aqueles que “à direita andaram a dizer que o SNS era um caos”.

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Intervindo numa ação de campanha para as autárquicas, com o atual presidente e cabeça de lista do partido à Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, no dia em que se assinalou o 42º aniversário do SNS, o Secretário-geral socialista lamentou que “aqueles que, à direita”, durante anos andaram a fazer campanha contra o SNS, descrevendo-o como sendo “um caos”, são os mesmo que andam hoje a prometer em vários concelhos do país dar seguros de saúde ao desbarato às pessoas, como se o acesso à saúde, como alertou António Costa, pudesse ser resolvido através deste tipo de ações e de campanhas.

A verdade, acrescentou António Costa, é que nos momentos mais difíceis e “mais exigentes”, onde foi mesmo necessário provar se o SNS tinha ou não “capacidade de resposta” para combater a pandemia de Covid-19, foi precisamente o SNS que “respondeu presente” e não, como deixou antever o líder socialista, umas miríficas promessas de seguros para todos.

O Secretário-geral socialista recordou, depois, o fundador do Serviço Nacional de Saúde e “grande conimbricense”, António Arnaut, falecido em maio de 2018, lembrando que foram precisamente os “valores da solidariedade” e a ideia de que “ninguém pode ser privado do acesso a bens essenciais” que levaram António Arnaut a criar, em 1979, o SNS, quando desempenhava as funções de ministro dos Assuntos Sociais, Saúde e Segurança Social, no Governo de Mário Soares.

Na ocasião, e também por ser o dia em que se assinalou o 42º aniversário do Serviço Nacional de Saúde, o Secretário-geral do PS referiu-se uma vez mais à excelência e ao trabalho extraordinário e à “competência e dedicação” dos profissionais de saúde, garantindo que se “hoje estamos aqui, devemo-lo seguramente” a eles, mas também “à forma como estão organizados e trabalham nos estabelecimentos do SNS”.

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