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António Costa apela consenso contra a aplicação de sanções a Portugal

António Costa apela consenso contra a aplicação de sanções a Portugal

António Costa reforçou hoje o desafio de uma aprovação unânime no parlamento de uma resolução contra a aplicação de sanções a Portugal por parte das instituições europeias em matéria de eventual aplicação de sanções a Portugal, em resultado de resultados orçamentais de 2015.

Evocando a ação do Presidente da República e do Presidente da Assembleia da República, o Secretário-geral pediu para que haja uma consonância “entre os diferentes órgãos de soberania” e que “É com muito gosto que tenho visto o senhor Presidente da República assumir em nome de todos os portugueses a defesa da dignidade do país, quer em Portugal, quer em Berlim, ou nos diferentes fóruns internacionais, batendo-se pela causa de Portugal.

Acho que daríamos todos um excelente exemplo de acompanhar o Presidente da República e o presidente da Assembleia da República [Ferro Rodrigues] para que seja possível aprovar por unanimidade uma resolução contra a aplicação de sanções a Portugal”, recebendo uma salva de palmas dos congressistas.

O líder socialista referiu-se em tom de elogio à ação diplomática do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, contra a aplicação de sanções a Portugal, considerando-as “um absurdo”, mas também “injustas, imorais e incompreensíveis”.

Num discurso em que não seguiu a via de apresentar uma explicação detalhada sobre a atual conjuntura económico-financeira do país, o primeiro-ministro optou antes por frisar que em 2016, de acordo com todas as previsões de instituições internacionais, Portugal deverá registar um défice inferior a três por cento, portanto, respeitando o Pacto de Estabilidade e Crescimento.