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Ana Catarina Mendes destaca reforço da proteção social para recuperar da crise pandémica

Ana Catarina Mendes destaca reforço da proteção social para recuperar da crise pandémica

A presidente do Grupo Parlamentar do PS destaca que foi o facto de o Governo do PS, liderado por António Costa, ter resgatado o país da austeridade e reforçado o Estado Social que permitiu responder aos problemas económicos e sociais gerados pela crise pandémica, considerando que “esta é mesmo a legislatura mais exigente que estamos a viver”.

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Ana Catarina Mendes, 23º Congresso Nacional

Na sua intervenção no 23º Congresso do Partido Socialista, Ana Catarina Mendes salientou que na recuperação do país é preciso também responder “aos mais vulneráveis dos mais vulneráveis”, anunciando que o grupo parlamentar do PS apresentará no Parlamento uma “agenda para a infância” para que “os jovens não tenham que nascer pobres e morrer pobres e possam ter uma resposta do Estado à altura”.

A líder da bancada socialista deixou também um apelo à mobilização de todos os socialistas para as eleições autárquicas de 26 de setembro, manifestando-se convicta de que “se esforçarão por dar a maior vitória de sempre” porque “com o Partido Socialista a resposta de solidariedade e responsabilidade será sempre dada”.

Na sua intervenção, Ana Catarina Mendes começou por lembrar que aderiu ao Partido Socialista na noite eleitoral de outubro de 1991 em que o PSD renovou a sua maioria absoluta e Jorge Sampaio, então Secretário-geral do PS, “com enorme dignidade assumiu sozinho” a derrota eleitoral perante Cavaco Silva.

“Mandamos daqui um abraço a Jorge Sampaio por todo o trabalho que tem feito ao longo da sua vida, não apenas no Partido Socialista”, afirmou, salientando que, face às imagens do horror que está a acontecer no Afeganistão, “não esquecemos o papel preponderante de Jorge Sampaio como presidente da Plataforma do Diálogo das Civilizações para que a xenofobia, o racismo e o extremismo possam ser erradicados e para que todos os dias possamos aprofundar a democracia”.

A líder parlamentar do PS lembrou depois os resultados obtidos pelo PS após o Congresso da Batalha, em 2018: “Nesse congresso propusemos uma mobilização extraordinária do Partido Socialista, que cumprimos, para ganharmos as eleições europeias e reforçámos o peso dos socialistas portugueses no Parlamento Europeu. Tivemos o melhor resultado de sempre nas eleições da Madeira e os portugueses voltaram a confiar no Partido Socialista liderado por António Costa para governar o país”, lembrou.

Para Ana Catrina Mendes, esses resultados só foram possíveis porque António Costa cumpriu a promessa feita quando se candidatou a secretário-geral em 2014 de “resgatar o país da austeridade”, permitindo, pelo trabalho da anterior legislatura, “enfrentar aquilo que nenhum de nós imaginava há dois anos atrás, a maior crise das nossas vidas que nos convoca aos desafios mais exigentes”

“Não tenhamos dúvidas, esta é mesmo a legislatura mais exigente que estamos a viver”, afirmou, sublinhando que “mais uma vez fomos capazes de responder porque fomos capazes de na anterior legislatura fortalecer o Estado Social”.

“Foi por isso que três milhões de portugueses mantiveram o seu posto de trabalho, que o Serviço Nacional de Saúde respondeu sem tréguas áquilo que era preciso responder, que a proteção social foi dada e que as empresas tiveram mais de sete mil milhões de apoios diretos para continuarem a sua laboração e para que os postos de trabalho pudessem ser garantidos”, apontou.

Ana Catarina Mendes lembrou, no entanto, que “houve quem tivesse medo de partilhar connosco o risco de gestão desta crise, mas os socialistas não viraram as costas à resposta que era necessária dar”, numa referência indireta ao Bloco de Esquerda, que votou contra a proposta de Orçamento do Estado para 2021.

“É muito importante que todos tenhamos consciência que em 2019 os portugueses pediram que o PS governasse e liderasse, mas que tivesse e mantivesse o apoio na esquerda parlamentar”, afirmou na sua intervenção em que deixou críticas à direita e às políticas de austeridade.

Perante o desafio de “olhar para o futuro”, a líder da bancada socialista recordou que, “ao contrário da direita”, o Governo do PS conseguiu negociar para Portugal o “melhor pacote de sempre na Europa”, mas “não basta dizer que temos mais dinheiro”, ele “tem que ser gerido com rigor, com transparência, mas, sobretudo, dando as respostas que são necessárias às debilidades” que ainda persistem.

“O Partido Socialista liderado por António Costa resgatou o país da austeridade, está a resgatar o país desta crise pandémica e vamos ter que ser capazes de recuperar o país nos próximos tempos”, afirmou, considerando que “recuperar significa dar resposta aos mais vulneráveis e colocar no centro das nossas prioridades as pessoas e as empresas” para que “possam ser mais competitivas e gerar mais riqueza”.

Por essa razão, para Ana Catarina Mendes, “este congresso é importante para que todos nós saiamos daqui com um suplemento de alma, com a mobilização e com a necessária convicção de que temos muitos desafios para vencer”.

“Não nos enganemos no trajeto. À direita não há resposta ou a resposta é a da austeridade e aqueles que nos prometerem respostas mais fáceis não são as mais responsáveis”, disse, reiterando o apelo à mobilização na campanha eleitoral autárquica para a “merecida vitória” do Partido Socialista no dia 26 de setembro.

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