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Agendas Mobilizadoras são trampolim para o crescimento da economia

Agendas Mobilizadoras são trampolim para o crescimento da economia

Para o primeiro-ministro, o programa Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, iniciativa que conta com a dotação financeira do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), está a ter já “grande sucesso”, produzindo em breve, como garantiu, “um efeito de trampolim na economia portuguesa”.

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António Costa, Agendas Mobilizadoras

António Costa falava no passado sábado em Lisboa, no Pavilhão do Conhecimento, onde presidiu à cerimónia de assinatura de 18 contratos do programa de apoio à inovação das Agendas Mobilizadoras, um instrumento, como salientou, que vai criar na economia portuguesa “bens e serviços de maior valor acrescentado”.

Acompanhado nesta sessão pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e pelos ministros da Economia e do Mar e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, respetivamente, António Costa Silva e Elvira Fortunato, o primeiro-ministro começou por congratular-se com o facto de este programa, de apoio a projetos apresentados por consórcios entre empresas e entidades cientificas e tecnológicas, ter sido lançado “muito rapidamente”, alcançando, como lembrou, num prazo muito curto, um sucesso que se mede no facto de a dotação inicial ter sido de “930 milhões de euros e de ter chegado no final aos 3 mil milhões de euros”.

Os contratos assinados no passado sábado, como referiu o primeiro-ministro, envolvem um investimento na economia portuguesa, entre 2022 e 2026, no valor de mais de “7 mil milhões de euros”, abrangendo setores como a ferrovia, a indústria aeroespacial, a saúde, a mobilidade, a biotecnologia marítima e a indústria têxtil. Considerando que, “mais importante” do que este investimento, é o que ele representará no futuro “como trampolim” no desenvolvimento global da economia nacional, “quando as novas fábricas, os novos produtos e os novos serviços estiverem criados”, António Costa sustentou a importância decisiva do “investimento público no tecido empresarial privado”, que o Estado “pode e deve ajudar a alavancar”.

Só quando se chegar a este patamar, como assinalou, numa trajetória em que o Estado vai saneando as suas finanças públicas, de modo a que se chegue ao final da legislatura “com um peso da dívida no produto abaixo dos 100%”, é que já não restarão grandes dúvidas de que a economia portuguesa terá todas as condições para dar o salto qualitativo que “todos desejamos”. O que significará que Portugal passará então a dispor de “bens e serviços de maior valor acrescentado a serem comercializados”, facto que lhe permitirá, por um lado, diminuir as importações e aumentar as exportações, e, por outro lado, ter “mais e melhor emprego e aumentos sustentáveis dos salários”, apresentando uma economia “mais resiliente e mais competitiva”.

Tal como assinalou o primeiro-ministro, com estes acordos, 31 dos 51 consórcios que foram aprovados na fase final das Agendas Mobilizadoras “já assinaram contratos que envolvem até agora 756 empresas, 451 das quais pequenas e médias empresas”, e um total de “86 entidades do sistema científico e tecnológico”.

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