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Aeroporto de Lisboa terá exigência de consenso nacional para uma solução duradoura e que sirva o país

Aeroporto de Lisboa terá exigência de consenso nacional para uma solução duradoura e que sirva o país

O primeiro-ministro, António Costa, realçou na quinta-feira que a solução aeroportuária para a região de Lisboa representa um investimento duradouro e estratégico para o país, exigindo, enquanto tal, um amplo consenso nacional, defendendo que se tem de “trabalhar para uma solução técnica, política, ambiental e economicamente sustentável”.

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Este é “um assunto que não é do exclusivo interesse do Governo, mas que é de interesse nacional. Depois de esta poeira assentar, espero que possamos serenamente dialogar para bem do país, tendo em vista encontrar uma solução estável para um problema nacional”, disse o líder do Governo, antes de se encontrar com o Presidente de França, Emmanuel Macron, no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa.

Aos jornalistas, o primeiro-ministro explicou que o episódio do despacho sobre a matéria, por parte do Ministério das Infraestruturas, foi prontamente reconhecido como “um erro” que está já corrigido, o que permite retomar o foco em resolver uma solução para décadas, “que seja objeto de um consenso nacional, designadamente com o maior partido da oposição”.

“Havendo um congresso do PSD já este fim de semana, é óbvio que devemos aguardar que o novo líder entre em funções, que possa iniciar a sua atividade e se predisponha a falar com o Governo sobre este assunto”, advogou.

António Costa reforçou a abertura do Governo para trabalhar sobre as diferentes soluções que têm sido discutidas e estudadas ao longo dos anos, em diálogo para uma posição consensual que vincule o país para as próximas décadas e respeitando, também, toda a informação que cabe disponibilizar ao Presidente da República, como tem sido sempre, aliás, a sua posição sobre esta matéria.

“Não há o aeroporto do PS, o aeroporto do PCP ou do PSD. Haverá um aeroporto internacional que servirá a região de Lisboa e o conjunto do país, razão pela qual tem de obter o maior consenso possível”, concluiu.

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