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Redução do IRS nunca foi uma prioridade para o PSD

Redução do IRS nunca foi uma prioridade para o PSD

A vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Jamila Madeira criticou hoje a “urgência” do PSD em antecipar o debate sobre a redução de impostos, a vinte dias de ser conhecida a proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2024, quando, no entanto, propõe medidas que apenas entram em vigor a 1 de janeiro do próximo ano.

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Jamila Madeira

“Vinte dias nos quais o PSD alega a urgência de antecipar o debate de impostos, mas depois, na prática, – pasme-se – vem colocar em discussão apenas propostas que, tal como o Orçamento do Estado para 2024, só se propõe que entrem em vigor a 1 de janeiro de 2024”, comentou a socialista durante o debate sobre a redução de impostos, agendado pelo PSD.

Vincando que, “para o PSD, a redução do IRS nunca foi uma prioridade”, Jamila Madeira lembrou que, em 2015, os social-democratas queriam “apenas aumentar o rendimento disponível com uma redução progressiva da sobretaxa”.

“Para o Governo do PS, a redução do IRS foi uma prioridade desde 2015 e nem assim o PSD acompanhou o PS na votação quando o PS terminou com a sobretaxa logo no início da sua governação em 2016, pois alegavam que viria aí o diabo”, recordou.

A vice-presidente da bancada socialista indicou em seguida o período em que o PSD se apresentou a eleições “a dizer que preferia desagravar fiscalmente as empresas a desagravar os impostos sobre o trabalho da classe média”.

“Até parece que todos queremos desagravar impostos, mas quando de facto vamos ver, uns querem mais do que outros”, ironizou a socialista.

Jamila Madeira considerou igualmente importante referir o facto de o PSD ter votado “sempre contra todos os Orçamentos do Estado do PS que previam redução de impostos, nomeadamente do IRS”, e assegurou que, “sobre os impostos, estamos abaixo da média da União Europeia a 27, quer em termos de carga fiscal sobre o trabalho, quer em termos de carga fiscal sobre o capital”.

A vice-presidente da bancada do PS terminou a sua intervenção a salientar que “o PSD e os partidos à direita insistem em tentar propagar que o PS aumentou a carga fiscal dos portugueses”, o que é “manifestamente falso”.

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