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Quem é verdadeiramente um social-democrata sabe que reformar sempre significou melhorar a condição de vida dos portugueses

Quem é verdadeiramente um social-democrata sabe que reformar sempre significou melhorar a condição de vida dos portugueses

Pedro Nuno Santos afirmou ontem que “quem é verdadeiramente um social-democrata sabe que para nós – sociais-democratas, socialistas e trabalhistas – reformar sempre significou outra coisa: reformar foi introduzir a licença de parentalidade, criar subsídio de desemprego, o abono de família ou as diversas prestações sociais de combate à pobreza. Reformar foi universalizar a Escola Pública, foi criar o Serviço Nacional de Saúde. É por isso que quando dizemos que queremos alargar a rede de cuidados continuados, assegurar o pré-escolar a todas as crianças e combater a precarização das relações laborais, nós estamos a dizer que queremos fazer reformas! Para nós, reformar sempre significou melhorar a condição de vida dos portugueses, nunca as piorar.

Na sua declaração politica de ontem na Comissão Permanente, o secretário de estado dos assuntos parlamentares indicou que “é neste quadro de valores e objetivos que estamos a preparar o próximo Orçamento de Estado e trabalhamos todos os dias para construir o futuro de Portugal.

Pedro Nuno Santos aproveitou a intervenção para “reafirmar a matriz de valores que guiam a ação deste governo” especificando “três desses valores fundamentais“: a valorização da democracia e em particular a dignificação do parlamento como espaço de representação política, a valorização do bem-estar coletivo de todos os cidadãos e trabalhadores que constituem a nossa comunidade politica e a defesa dos valores da liberdade e da igualdade, bem como das instituições políticas que lhe dão corpo.

Foi a defesa destes valores, assegurou Pedro Nuno Santos, que fizeram do Estado Social “uma das maiores construções da nossa civilização: A escola pública universal e gratuita, o serviço nacional de saúde, o sistema público de pensões e a proteção e segurança conferida pela legislação laboral“.

Pedro Nuno defendeu ainda que esta é uma diferença fundamental entre a direita e a esquerda: “enquanto que a direita tem como projeto o desmantelamento progressivo do estado social, nós defendemo-lo como um instrumento essencial para construir um país de cidadãos livres e iguais“.

É para assegurar a liberdade de todos que defendemos e aprofundar o estado social.

Sim, a liberdade! A liberdade de um trabalhador poder projetar a sua vida no futuro sem depender da arbitrariedade dos seus patrões. A liberdade para na doença um trabalhador não ficar privado de tratamento ou rendimento. A liberdade na velhice não depender da caridade ou da instabilidade dos mercados financeiros. A liberdade para no desemprego não cair na pobreza. A liberdade para pela formação garantida pela escola pública poder optar pela construção da sua vida profissional.

Liberdade! Conseguida sem rendas nem favores pagos a negócios privados.

Para terminar, Pedro Nuno Santos relembrou que este é um governo em quem os portugueses podem confiar porque “não maquilha nem esconde a situação social e económica que o país atravessa” e que os portugueses sabem que trabalha todos os dias para sair da crise “cuja raíz o governo anterior não compreendeu e cuja profundidade desprezou” mas fazendo-o sem ser “pela via do empobrecimento coletivo“, sem “colocar os trabalhadores do setor privado contra os trabalhadores do setor público. Os trabalhadores com emprego contra os trabalhadores que o perderam. Os jovens contra os seus pais e os seus avós” e que este governo não fará as reformas que a direita quer – “privatizar empresas e serviços públicos, desregular as relações laborais e liberalizar todas as áreas da vida humana” – não por causa do Bloco de Esquerda, do Partido Comunista Português ou do Partido Ecologista “Os Verdes” mas porque o “Partido Socialista não as quer“.