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PS tem "alternativa de confiança" e sensível à "bancarrota das famílias"

PS tem "alternativa de confiança" e sensível à "bancarrota das famílias"

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O presidente do PS, Carlos César, disse que os socialistas têm uma “alternativa de confiança” para governar Portugal que não levará à bancarrota do país, mas também não será insensível à “bancarrota das famílias”.

Para o dirigente socialista, o país precisa de mudar de Governo, para uma “alternativa de confiança” que acabe com a “austeridade excessiva e empobrecedora das famílias, das empresas e do país” e, ao mesmo tempo, “não se confunda com uma aventura irresponsável que coloque Portugal em dificuldades financeiras ou o cumprimento dos seus compromissos internacionais e europeus”.

“Portugal precisa de um Governo novo, que associe responsabilidade financeira a responsabilidade social, que não arrisque a bancarrota do país, mas que não se insensibilize com a bancarrota das famílias. É essa a mensagem de confiança que dirigimos aos portugueses”, disse Carlos César, em Ponta Delgada, na apresentação da lista de candidatos do PS às eleições deste ano pelo círculo dos Açores, a qual encabeça.

Os nomes que seguem na lista socialista dos Açores são Lara Martinho, administradora da Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial dos Açores, João Castro, ex-presidente da Câmara da Horta, e Jorge Pereira, presidente da cooperativa de laticínios LactoPico e atualmente deputado na Assembleia da República.

Carlos César sublinhou que esta é uma candidatura que junta juventude com experiência e “tradição partidária” com independentes.

“O nosso pacto é com os Açores em primeiro lugar”, sublinhou.

Carlos César sublinhou que a lista socialista “respira autonomia”, sendo “100% açoriana”, “feita nos Açores e não em Lisboa” e com representantes das nove ilhas, “não apenas de algumas”, a quem nunca será limitada a sua “liberdade de ser sempre que for preciso mais açoriano do que outra coisa qualquer”.

Carlos César, ex-presidente do Governo dos Açores, destacou ainda que as “linhas gerais” do programa eleitoral da coligação PSD/CDS “nem por uma vez” falam dos Açores, das regiões autónomas ou da autonomia, enquanto o programa do PS “é detalhado e preciso” nesta matéria.

Neste contexto, referiu algumas “frentes” em que os socialistas e, sobretudo, os deputados eleitos pelos Açores do PS, estarão “empenhados” na próxima legislatura, como o apoio a uma eventual revisão constitucional “a favor da autonomia” ou do estatuto político-administrativo da região.

Carlos César garantiu ainda, entre outras coisas, a “participação e benefício” dos Açores nas “novas oportunidades criadas” pela chamada “economia do mar”, área em que o atual Governo PSD/CDS “persiste em trabalhar à margem dos Açores e provavelmente em vender a pataco uma das maiores riquezas e recursos nacionais”.