PS recebido hoje pelo Presidente da República

A delegação socialista será constituída pelo presidente do partido, Carlos César, pela Secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, e pela porta voz, Maria Antónia Almeida Santos.

A ronda de audiências acontece dois dias após a vitória do Partido Socialista nas eleições legislativas de domingo, sendo possível, de acordo com a vontade manifestada pelo Presidente da República, que a indigitação do próximo primeiro-ministro possa acontecer ainda esta terça-feira.

PS inicia amanhã conversações para estabilidade governativa

O cenário mais provável, ao que tudo indica, aponta para que António Costa dê início na quarta-feira, já como primeiro-ministro indigitado, a uma primeira ronda de reuniões com as forças partidárias de esquerda representadas no Parlamento, BE, PCP, PEV e LIVRE, assim como o PAN, encetando conversações para encontrar, no quadro parlamentar, condições de estabilidade governativa para a próxima legislatura.

O Secretário-geral do PS, que se fará acompanhar por Carlos César, Ana Catarina Mendes e Duarte Cordeiro, iniciará o périplo de reuniões pela manhã, às 10h00, deslocando-se à sede do LIVRE, partido que elegeu pela primeira vez uma representação parlamentar, prosseguindo depois para a sede do PAN.

Ao início da tarde, pelas 14h00 o líder socialista estará na sede do PEV, seguindo depois para a sede do PCP, pelas 16h00, concluindo na sede do Bloco de Esquerda, às 18h00, esta primeira série de encontros.

Recorde-se que António Costa, na noite eleitoral, definiu como prioridade do Partido Socialista encontrar uma solução política de governação que permita “garantir quatro anos de estabilidade para Portugal”.

Salientando que os portugueses deram prova de desejar a continuidade da solução de deu bons resultados ao país nos últimos quatro anos, o líder do PS garantiu que os socialistas vão empenhar-se no diálogo para a construção de uma solução de estabilidade.

“Vamos procurar junto dos nossos parceiros parlamentares renovar a solução política que os portugueses disseram querer que tenha continuidade”, disse então António Costa, acrescentando que, face à nova configuração parlamentar, esse diálogo seria alargado ao PAN e ao Livre.

“A nossa vontade firme e a nossa determinação é garantir quatro anos de estabilidade para Portugal no quadro parlamentar que os portugueses definiram”, reforçou.