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PS/Madeira rejeita “cheque em branco” do Representante da República ao PSD e insiste em eleições antecipadas

PS/Madeira rejeita “cheque em branco” do Representante da República ao PSD e insiste em eleições antecipadas

O presidente do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, insistiu na realização de eleições legislativas regionais antecipadas, não aceitando que o Representante da República passe um “cheque em branco” ao PSD para legitimar o atual regime.

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Paulo Cafôfo, PS/Madeira

No âmbito da reunião da Comissão Política do PS/Madeira, Paulo Cafôfo frisou que a realização de eleições antecipadas é a única forma de poder legitimar politicamente um novo governo, depois do megaprocesso de corrupção em curso que já levou à constituição do presidente do Governo como arguido e à demissão do executivo. O líder socialista vinca que é preciso devolver a palavra aos madeirenses e porto-santenses, para fazer a democracia funcionar, pois essa “é a única solução para ultrapassar este período negro da história da Madeira”.

Referindo aguardar que o Representante da República se reúna com o Presidente da República, Paulo Cafôfo disse, contudo, que não faz sentido que haja a nomeação de um governo até a realização de eleições antecipadas, o qual nem teria tempo sequer para apresentar um orçamento. “Nós não queremos, à instabilidade já criada pelo próprio PSD, somar mais uma instabilidade com um governo que só vai durar cerca de um mês e meio. Se acontecesse isso, esse governo não teria legitimidade política e o senhor Representante da República estaria a legitimar este regime que, como vemos e sabemos, é um regime que está podre”, sustentou.

O presidente do PS/Madeira referiu que o PSD não pode dar “garantias absolutamente nenhumas” ao Representante da República, porque não tem sequer uma liderança nem apresenta quem seria esse líder de um governo a ser nomeado até à realização de eleições antecipadas. “Não se pode passar um cheque em branco, nem se pode legitimar este regime que apodreceu por dentro com este pacto corruptivo”, advertiu.

Para Paulo Cafôfo, a solução é deixar o atual governo em gestão até que o Presidente da República, quando constitucionalmente for possível, marque eleições antecipadas na Região. Na sua ótica, as eleições seriam possíveis no final de maio ou até simultaneamente com as eleições para o Parlamento Europeu.

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