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PS lamenta que líder do PSD mantenha “ambiguidade” em relação à extrema-direita e não responda ao país

PS lamenta que líder do PSD mantenha “ambiguidade” em relação à extrema-direita e não responda ao país

O Secretário-Geral Adjunto do Partido Socialista, João Torres, criticou o presidente do PSD por “prosseguir a sua estratégia de ambiguidade em relação à extrema-direita” e “não apresentar nenhuma nova ideia ou nova proposta para fazer face aos problemas reais” do país e dos portugueses.

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João Torres

Observando que Luís Montenegro vem dizer hoje que não está disponível para qualquer tipo de acordos com “partidos racistas, populistas ou xenófobos”, João Torres lembra, contudo, que o mesmo Luís Montenegro disse também que o acordo com o Chega nos Açores “não feria os valores e princípios do PSD”.

“Ora há aqui uma contradição objetiva nos termos. E o que é preciso é questionar o Dr. Luís Montenegro sobre se considera ou não o Chega um partido racista, xenófobo e populista”, acrescentou.

João Torres contrapôs que o único partido que “continua a ser a força política europeísta responsável” e que “traça uma linha vermelha muito clara” na relação com o Chega e a extrema-direita, é o Partido Socialista.

O ‘número dois’ da direção do PS considerou ainda que a entrevista do presidente social-democrata, emitida na última sexta-feira, “não traz novidade nenhuma para os portugueses”, evidenciando um “vazio de ideias”.

De acordo com o dirigente socialista, a entrevista do líder da oposição é “bem ilustrativa” de quem “está obcecado com a tática” e “estratégia política” e “muito pouco preocupado com os portugueses”.

“É porventura um dos factos mais reveladores desta entrevista. É o facto de não mostrar ou não revelar nenhuma empatia para com os portugueses, não apresentar nenhuma nova ideia ou nova proposta para fazer face aos problemas reais que as pessoas sentem todos os dias”, apontou João Torres.

“Não há seguramente ninguém neste país que reconheça no Dr. Luís Montenegro, credenciais de apresentação de uma alternativa política aos portugueses”, concluiu.

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