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PS/Açores preocupado com a inércia do Governo Regional no apoio às famílias e às empresas

PS/Açores preocupado com a inércia do Governo Regional no apoio às famílias e às empresas

Vasco Cordeiro manifestou, este sábado, preocupação com a “inércia” do Governo Regional no apoio às famílias e às empresas açorianas, recomendando, nesse sentido, “um esforço acrescido para ultrapassar essas inoperâncias”.

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Vasco Cordeiro

Para o presidente do PS/Açores, que falava à margem da reunião do Secretariado Regional que se realizou em Ponta Delgada, há, desde logo, que dar respostas mais atempadas às empresas “não apenas na questão dos pagamentos”, mas agir, também, na criação de apoios que sejam eficazes “e em relação aos quais as famílias possam recorrer”, dando como exemplo a questão do apoio ao crédito à habitação.

“Na Região, os critérios que foram fixados foram de tal ordem que funcionam como uma malha muito apertada para as famílias poderem ter esse apoio”, destacou o líder socialista, para salientar que face ao visível aumento de situações de exclusão, verificadas nos grandes centros urbanos dos Açores, “há cada vez mais essa necessidade de apoio”.

Na ocasião, Vasco Cordeiro manifestou ainda a sua preocupação com o aproveitamento dos fundos comunitários, recordando serem cerca de três mil milhões de euros que os Açores têm à sua disposição para investir, no horizonte entre 2021 e 2027.

“Preocupa-nos, nesta matéria, que o Governo Regional já lance a questão de que talvez a Região não tenha condições para executar a totalidade dos fundos comunitários. Isso não pode acontecer”, alertou o presidente do PS/Açores, para reforçar a necessidade de o executivo fazer tudo o que puder e esteja ao seu alcance “para acelerar essa execução e recuperar dos atrasos que, por exemplo, o Conselho Económico e Social dos Açores já apontou”.

Referindo que o PS/Açores, em altura própria, se manifestou contra as opções que este Governo de coligação tomou, “por restringirem a capacidade de investimento da Região”, Vasco Cordeiro apontou que o corte verificado no investimento público para 2023 e a política orçamental “restringem a capacidade da Região poder fazer com que esses fundos comunitários sejam aproveitados atempadamente”.

Manifestando, igualmente, a sua preocupação com a questão das finanças públicas da Região, em que, de acordo com os últimos dados, se regista um agravamento da dívida e do défice, o socialista defendeu a necessidade de equilíbrio, por considerar que só assim se consegue exercer a Autonomia.

Para Vasco Cordeiro, só com finanças públicas equilibradas “é que conseguimos pagar o que a Região decide”, alertando que se esta parte falhar, “falha também a nossa capacidade de decisão”.

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