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Problemas dos professores devem ser uma prioridade nacional

Problemas dos professores devem ser uma prioridade nacional

O presidente do PS, Carlos César, chamou a atenção do Governo para que dê absoluta prioridade às “matérias relativas às reivindicações dos professores”, garantindo, contudo, que o Ministério da Educação está atento e preparado para chegar “a um bom desfecho” nas negociações com os docentes.

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Carlos César

Falando aos jornalistas no final da Comissão Nacional do PS, que decorreu este sábado, em Coimbra, e depois de garantir que o Governo nunca deixou de estar “imbuído do espírito de diálogo” com os professores, Carlos César foi mais longe e defendeu que o Ministério da Educação deve “trabalhar intensamente e com a maior rapidez” no sentido resolver os problemas dos docentes, mas também os dos não docentes, questões, como lembrou, que “já se prolongam há muito tempo”.

No concreto, Carlos Cesar referiu que o Governo tem de dar prioridade à resolução de questões como as relativas “à fixação, vinculação e ao fim da precariedade ou à sua atenuação”, não deixando de lamentar que os professores insistam em manter uma greve “enquanto decorre um processo negocial”.

Voltou, contudo, a reforçar a ideia de que o Ministério da Educação tem dado provas suficientes de que mantém a abertura para o diálogo com os sindicatos dos professores, reafirmando que tudo tem de ser feito para que estes profissionais nunca se deixem de sentir “parte inteira do esfoço que o país desenvolveu” ao longo destes anos, “no sentido de dotar a sociedade portuguesa com as necessárias qualificações”.

Descentralização regional deve avançar

Noutro registo, o presidente do PS voltou depois a sua atenção para a questão da transferência e descentralização de competências dos serviços do Estado para as regiões, através das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), lembrando trata-se de uma proposta que consta do programa do Governo, não havendo, por isso, como realçou, nenhuma razão conhecida para que não seja executada, tese que foi aliás também defendida no início da reunião pelo Secretário-Geral e primeiro-ministro, António Costa.

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