“À medida que o tempo vai passando, aquilo que aparenta é que não há matéria neste processo. Mas houve consequências. E são consequências gravosas, não só para o cidadão e ex-primeiro-ministro António Costa, é mesmo para o país”, vincou o Secretário-Geral do Partido Socialista à saída do debate sobre direitos para motoristas e estafetas das plataformas, na Assembleia da República.
Pedro Nuno Santos vincou que caiu um “Governo que tinha o apoio de maioria absoluta” e alertou que “é a democracia que está em causa”.
Defendendo que António Costa “merece ser ouvido e que o processo avance”, o líder do PS salientou que “o mínimo que se exige são esclarecimentos ao povo português”.
“É matéria de gravidade suficiente para que sejam dadas explicações. Ninguém está acima do escrutínio, ninguém está acima da crítica e ninguém está isento de ter de dar explicações em matérias com a importância que esta tem para a vida democrática do nosso país”, sustentou Pedro Nuno Santos.
O Tribunal da Relação disse ontem que o Ministério Público não apresentou qualquer indício de tráfico de influências na Operação Influencer.