Durante a cerimónia de inauguração do Parque Urbano Dr. Mário Soares, realizada ontem, no Porto, o Secretário-Geral do PS referiu a forte ligação de Soares à cidade Invicta, agradecendo as honras feitas pelas gentes do Porto ao antigo Presidente da República e primeiro-ministro.
Na sessão em que foi também descerrado um busto de Mário Soares, o líder do PS considerou ambos os eventos como “uma homenagem bonita que a autarquia portuense faz”.
Neste sentido, fez saber que os socialistas se sentem “muito sensibilizados e reconhecidos com a homenagem que é feita ao nosso maior militante e maior fundador”.
Já na manhã de quinta-feira, Pedro Nuno Santos assinalara, nas redes sociais, a vitalidade e a atualidade em Portugal inteiro do legado do primeiro Secretário-Geral do PS.
“As palavras de Mário Soares continuam a inspirar-nos”, escreveu, rememorando frases do fundador “que guiaram a luta do PS e de todo um país pela liberdade, pela democracia e pela igualdade”.
Evocando “a visão e a coragem de um líder extraordinário que acreditou num Portugal democrático e livre, e que tudo fez para o cumprir”, Pedro Nuno Santos enfatizou que a herança de Soares “vive em cada um de nós, na construção de uma sociedade mais justa, menos desigual e mais próspera”.
“Saibamos honrá-lo sempre!”, exortou.
Liberdade era como “o ar que respirava”
Na abertura do Parque Urbano Dr. Mário Soares, a família do histórico fundador do PS participou, visivelmente emocionada, na homenagem.
Na ocasião, Isabel Soares, filha do antigo Presidente da República, relembrou a ligação do pai ao Porto, aos alfarrabistas, à gastronomia e às famílias da cidade, destacando que Mário Soares foi “um homem simples” para quem a liberdade era como “o ar que respirava”.
“O meu pai nunca desistiu de lutar por ela antes e depois do 25 de Abril”, frisou.
Nesta linha de pensamento, também o Presidente da República, presente na sessão, defendeu a necessidade de continuar a luta de Soares pela liberdade e pela democracia.
E o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, considerou a abertura do parque “um justo tributo ao estadista português mais reconhecido internacionalmente”.
