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Olhar o futuro com otimismo apoiado no PRR

Olhar o futuro com otimismo apoiado no PRR

O crescimento sustentado da economia portuguesa em 2022, acompanhado pela significativa descida da dívida pública, justificam, segundo a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, o otimismo do Governo para 2023.

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Mariana Vieira da Silva

A economia portuguesa reagiu em 2022 “melhor do que tínhamos previsto”, também em relação à redução da dívida pública, ou ao “inesperado aumento das exportações e aos níveis de emprego”, fatores que a ministra Mariana Vieira da Silva considera mais do que suficientes para que se abra uma janela de otimismo quanto à boa prestação da economia portuguesa no corrente ano de 2023.

Intervindo numa sessão pública em Lisboa, na Culturgest, sobre os estímulos, o “balanço e as perspetivas” para a economia portuguesa em 2023, potenciados sobretudo, como referiu, pelo PRR, a governante, depois de aludir ao enorme salto qualitativo que a economia nacional foi capaz de dar o ano passado, depois de um ano de 2020 difícil, conseguindo atingir alguns “máximos históricos”, defendeu que só com uma “postura de responsabilidade”, face aos desafios que se vão colocar este ano inevitavelmente à economia nacional, será possível ao Governo enfrentar 2023 com otimismo.

Uma confiança que também é suportada, como salientou, pelo facto de Portugal dispor em 2023 de um conjunto alargado de recursos extraordinários, vindos quer do PRR, quer dos fundos comunitários do PT2020 e do PT2030, meios que vão permitir que o Governo possa continuar os investimentos, “aproveitando a transição digital e climática para se colocar na linha da frente”, tendo em vista a exigente e necessária “transformação económica”.

Nesta sessão, a ministra da Presidência fez ainda questão de salientar que “não é dissociável” o peso que os fundos europeus têm tido nas últimas décadas no desenvolvimento da economia nacional, apontando, a este propósito, para as opções estratégicas que Portugal foi capaz de empreender, designadamente em matéria das energias renováveis, mas não só, garantindo que cada euro investido durante o período de execução do PRR terá um impacto na vida dos portugueses que se “vai sentir ao longo de 20 anos”.

Uma realidade que, segundo a ministra, começa já a fazer sentir-se, lembrando que Portugal está entre os Estados-membros que “mais passos deram na execução do PRR”, sendo mesmo “um dos que já cumpriu duas etapas nas metas apresentadas”, com Mariana Vieira da Silva a garantir que, até ao início deste mês de março, a execução dos marcos e das metas do PRR acordados com Bruxelas situa-se nos 17%, com os “pagamentos aos beneficiários diretos e finais a terem ascendido a 1.515 milhões de euros”.

A ministra lembrou que o executivo socialista já tornou público o compromisso de executar 32% do PRR até ao final deste ano, percentagem que admite possa ainda sofrer alterações “face à reprogramação do PRR”, insistindo ter sido este um programa criado num contexto diferente daquele em que será aplicado, concebido então como forma de acelerar as economias “após uma travagem a fundo devido à pandemia de Covid-19”.

Mariana Vieira da Silva relembrou ainda que o montante total gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal e com um período de execução até 2026, é de 16.644 milhões de euros, dividido pelas suas três dimensões: resiliência com 11.125 milhões de euros, transição climática, com 3.059 milhões de euros e transição digital, com 2.460 milhões de euros.

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