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OE2024 é o resultado da boa estratégia do Governo

OE2024 é o resultado da boa estratégia do Governo

Eurico Brilhante Dias salientou hoje que o Orçamento do Estado para 2024 é feito para os portugueses e recordou quando o ex-deputado Passos Coelho disse que votaria na esquerda se a estratégia de aumento dos salários e pensões resultasse, sem cortes.

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Eurico Brilhante Dias

“Os resultados que temos e o Orçamento que apresentamos são o resultado da boa estratégia. Tenho impressão de que o PS está na iminência de conquistar um novo eleitor”, comentou, com ironia, o presidente da bancada socialista no início do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2024, lembrando que o antecessor do primeiro-ministro António Costa, “enquanto deputado neste hemiciclo – aliás, muito aplaudido pelo então deputado Luís Montenegro –, disse que estava disponível para votar no PS, no PCP ou no Bloco de Esquerda se a estratégia resultasse”.

“Se o então deputado Passos Coelho cumprir a sua palavra, a esquerda portuguesa tem um novo eleitor, porque a estratégia do empobrecimento e de não subir os salários não foi seguida e hoje, com tranquilidade, podemos dizer aos portugueses que vamos aumentar salários, vamos aumentar pensões, vamos diminuir o IRS, vamos aumentar prestações sociais sem ter as contas públicas em risco, diminuindo dívida e com saldo estrutural zero”, sublinhou.

Eurico Brilhante Dias garantiu que todo o país já percebeu que “o PPD/PSD, quando é Governo, faz cortes e não consegue perceber que se pode governar com boas políticas e bons resultados sem cortes”, e aconselhou a direita portuguesa a “recuperar do trauma do corte”.

“Cortes nos salários, cortes nas pensões e o enorme aumento de impostos, com corte nos rendimentos dos portugueses, foi a seleção política que o PPD/PSD apresentou aos portugueses”, lamentou.

Pelo contrário, o Orçamento do Estado para 2024, apresentado pelo Governo de António Costa, “é um Orçamento dos portugueses”, que contraria a estratégia da direita de “empobrecimento máximo, emigração máxima, salários mínimos e pensões mínimas”.

Ora, é um documento que “aumenta salários, e não corta salários; que aumenta o salário mínimo nacional, e não diz que devemos, se calhar, reduzir o salário mínimo nacional como foi dito então por um ex-primeiro-ministro” [Passos Coelho], mencionou.

O líder parlamentar do PS explicou que é por isso que as pensões são aumentadas, podendo os pensionistas “estar tranquilos, pois em 2024 vão receber um aumento das suas pensões”. “Mas, ao mesmo tempo, aumentamos prestações sociais, promovemos a igualdade social, a justiça social e diminuímos impostos”, vincou.

No final da sua intervenção, Eurico Brilhante Dias destacou a diferença “muito clara” entre o Governo do PS desde 2016 e o executivo de Passos Coelho: “Estes bons resultados das boas políticas foram com base numa estratégia diferente. Do empobrecimento e dos salários mínimos para uma estratégia de valorização da oferta portuguesa e de valorização do trabalho”.

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