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“Metrobus” de Braga avança ainda este ano

“Metrobus” de Braga avança ainda este ano

O concurso público para o BRT (Bus Rapid Transit) de Braga, também denominado de `metrobus´, deverá ser lançado no último trimestre deste ano, foi ontem anunciado pelo executivo, na capital do distrito, no âmbito da iniciativa ‘Governo + Próximo’.

Duarte Cordeiro

Durante a apresentação do projeto, que decorreu com a presença do primeiro-ministro, o titular da pasta do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, referiu que o investimento ascende aos 100 milhões de euros financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), estando previsto que a empreitada esteja concluída no segundo trimestre de 2026.

O BRT Braga permitirá ligar o centro da cidade a polos geradores de mobilidade, nomeadamente à estação de caminho-de-ferro, hospital e superfícies comerciais.

“O traçado cobre a área urbana do concelho, designadamente nove freguesias com mais de 50% da população de Braga”, frisou Duarte Cordeiro.

Destacando o projeto de uma rede de transportes coletivos estruturantes para Braga, o ministro explicou que cada veículo, sem emissões de gases poluentes, percorrerá até 100 mil quilómetros por ano, o que significa a redução da emissão de quase 2.000 toneladas de dióxido de carbono.

Com quatro linhas, mais de 22 quilómetros de extensão e 23 estações, o BRT circulará pelas vias rodoviárias existentes sendo, em algumas situações, possível que hajam obras de adaptação, afirmou o titular da pasta do Ambiente.

“A rede deverá substituir parte das atuais linhas, servindo a espinha dorsal do sistema de transporte público urbano”, referiu o ministro.

Municípios são parceiros essenciais na execução do PRR

O primeiro-ministro, por seu lado, reforçou que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é um “grande desafio” para o país, destacando que os municípios portugueses são parceiros essenciais para a sua execução.

“O PRR é, de facto, um grande desafio para o conjunto do país porque mobiliza todas as entidades, desde empresas, IPSS, municípios e também centros de produção de conhecimento e o Estado, naturalmente”, afirmou António Costa.

Na sua intervenção, o líder do executivo sublinhou que só em conjunto será possível executar a “tempo e horas” os projetos já “em mãos” no âmbito do PRR.

“A concretização deste desafio implica envolver todos e, designadamente, os municípios que são grandes parceiros de execução do PRR. São, desde logo, na política de habitação, são muitas vezes no alojamento estudantil e são, designadamente, em investimentos na área da mobilidade”, sustentou.

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