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“Medidas de apoio às pessoas e empresas já chegaram a 2 milhões e 400 mil portugueses”

O Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, destacou a importância da garantia dada pelo Governo, de que todos os recursos disponíveis vão continuar a ser mobilizados no apoio à economia, realçando que o conjunto das respostas disponibilizadas desde o início da pandemia já permitiu apoiar 2,4 milhões de portugueses.

No programa ‘Casa Comum’ da Rádio Renascença, o ‘número dois’ da direção socialista ressalvou, num momento em que se projeta a necessidade de estender o confinamento por mais algumas semanas, a importância de assegurar a resposta aos seus impactos económicos e sociais, congratulando-se com a garantia dada pelo Governo nesse sentido.

“Neste momento, o mais importante é a garantia que foi dada ainda ontem [no Parlamento] pelo ministro das Finanças, de que todos os meios económicos e financeiros disponíveis no Estado – e também com o próprio apoio da União Europeia – serão mobilizados para suportar [as medidas de apoio], nomeadamente o ‘layoff’, que é uma das medidas que maior significado tem”, apontou.

Reconhecendo que o confinamento é “fundamental”, neste momento, para reduzir o número de contágios e o peso sobre a capacidade de resposta hospitalar, tudo levando a crer que “se manterá pelo menos até meados de março e, com forte possibilidade, até ao final de março”, José Luís Carneiro lembrou a necessidade de fazer acompanhar este esforço por medidas de apoio às pessoas e às empresas, a quem importa dirigir “uma palavra de muita compreensão e, ao mesmo tempo, de ação eficaz”.

“A garantia do ministro das Finanças vai nesse sentido, garantir os meios que forem necessários para salvaguardar emprego, para salvaguardar empresas, para salvaguardar as condições de vida, de forma a que, quando garantirmos a imunização, possamos recuperar também as condições de empregabilidade e da economia do país”, concretizou.

José Luís Carneiro sublinhou, depois, que este tem sido o caminho prosseguido pelo Governo até aqui, enumerando as medidas de apoio no que respeita a moratórias nas rendas e nas obrigações fiscais, quer em relação ao fisco e à segurança social, ou na proteção dos rendimentos e das próprias empresas.

“Desde o início do arranque dos instrumentos de apoio financeiro às pessoas e às empresas, estamos a falar de cerca de 2 milhões e quatrocentos mil portugueses que têm sido apoiados pelas várias respostas”, vincou.

Sobre o impacto do confinamento na educação, nomeadamente no fecho das escolas às aulas presenciais, José Luís Carneiro reconheceu que este é, sem dúvida, “um dos setores mais fustigados” pelos efeitos da pandemia.

“Estamos a falar das futuras gerações, daí que o Partido Socialista, o próprio primeiro-ministro, o ministro da Educação, todos os atores envolvidos, diretores de escolas, comunidade educativa, tenhamos feito um esforço grande para procurar manter as escolas abertas”, lembrou, assinalando que as condições para uma reabertura terão de ser definidas em função de um conjunto de critérios técnicos de avaliação.