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Madeira: PS elege aposta no Mar como prioridade para diversificar a economia e criar emprego

Madeira: PS elege aposta no Mar como prioridade para diversificar a economia e criar emprego

O presidente do PS/Madeira, Sérgio Gonçalves, defendeu a aposta no Mar, nas suas várias vertentes, como uma forma de diversificar a economia e gerar emprego qualificado e melhor remunerado.

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Sérgio Gonçalves

No âmbito de uma visita à empresa ‘Machim Electrónica Naval – MEN’, no Caniçal, esta segunda-feira, Sérgio Gonçalves destacou o potencial do Mar para a economia da Região, acusando o Governo Regional de ter negligenciado o setor, já que, apesar de ter criado a Secretaria Regional do Mar, “ao fim de quatro anos fez muito pouco”.

“Ouvimos falar muito de aquacultura, mas persistem problemas na área do pescado”, disse o líder socialista, apontando o dedo à inércia do executivo na renovação da frota do peixe-espada e na defesa das quotas na pesca do atum, problema que tem afetado muitos armadores da Região.

Sérgio Gonçalves vincou que há um mar de oportunidades por aproveitar, nomeadamente ao nível das energias renováveis oceânicas que podem ser desenvolvidas e que podem ajudar a reduzir a fatura energética e a dependência que temos do exterior, mas também na área da investigação e da aplicação do digital à monitorização dos oceanos. “Em muitos dos sítios onde se faz investigação e monitorização, a grande profundidade está a uma longa distância da costa. Na Madeira não é o caso. Temos grandes profundidades muito próximas da costa e, portanto, poderíamos desenvolver atividades de valor acrescentado, com forte componente tecnológica, que gera emprego qualificado e melhor remunerado”, referiu, lamentando que nada disso tenha sido feito pelo Governo Regional.

“Nós entendemos que é importante olharmos para o Mar em todas as suas vertentes, nas atividades mais tradicionais, mas também naquelas ao nível da energia e das tecnologias que podem diversificar a nossa economia e ajudar a fazer com que a Região aproveite todo este potencial económico que ainda está por explorar”, rematou.

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