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Forças Armadas têm ainda “muita capacidade disponível” para apoiar o SNS

Forças Armadas têm ainda “muita capacidade disponível” para apoiar o SNS

O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, garantiu ontem que as Forças Armadas têm ainda “muita capacidade” disponível para apoiar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), face ao aumento significativo de casos de Covid-19 em Portugal.
Forças Armadas têm ainda “muita capacidade disponível” para apoiar o SNS

“Temos muita capacidade ainda não utilizada em termos dos espaços de retaguarda, um pouco por todo o país, nas várias unidades”, disse João Gomes Cravinho, durante uma visita ao Hospital das Forças Armadas (HFAR), em Lisboa, acompanhado pela ministra da Saúde, Marta Temido.

Referindo que, até agora, não foi ainda necessário efetivar um aumento deste apoio, a não ser “em muito pequena escala”, Gomes Cravinho afirmou que essa capacidade poderá ser concretizada, dependendo do grau de esgotamento de outras capacidades do Serviço Nacional de Saúde.

O ministro disse ainda que existem “espaços de retaguarda”, que estão a ser montados em vários locais, “que comportarão a possibilidade de receber doentes em muito maior número, sobretudo doentes que não precisem de um elevado número de cuidados muito intensivos”, dando como exemplo as cerca de 840 camas disponíveis nos centros de acolhimento constituídos em várias unidades militares.

Cooperação “desde a primeira hora”

A ministra da Saúde, por sua vez, salientou que a ajuda das Forças Armadas “é essencial para o trabalho que o SNS precisa de continuar a fazer e para aquele que tem sido feito”.

Marta Temido destacou ainda o facto de esta cooperação “ativa” com o SNS ter sido realizada “desde a primeira hora”, “quer o polo do Porto, quer o polo de Lisboa, quer a parte hospitalar, quer outras componentes de apoio em planeamento, em logística, em apoio à realização de inquéritos epidemiológicos”.

Em Lisboa e no Porto, o HFAR já recebeu cerca de 500 doentes com Covid-19 desde março, disponibilizando, para já, um reforço de 32 novas camas de internamento e de cuidados intensivos.

74 mil portugueses já receberam primeira dose da vacina

Também esta segunda-feira, a ministra da Saúde adiantou que, de acordo com os dados disponíveis até ao dia 8 deste mês, tinham sido já vacinadas 74.099 pessoas, entre profissionais do Serviço Nacional de Saúde, profissionais do Hospital das Forças Armadas, profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica e profissionais e residentes em estruturas residenciais para idosos e unidades de cuidados continuados.

Portugal recebeu já um total de 239.850 vacinas, que têm estado a ser administradas segundo o Plano Nacional de Vacinação, prevendo-se que ainda esta semana cheguem mais 8.400 doses, da vacina desenvolvida pela farmacêutica Moderna e já licenciada, que serão destinadas, como assinalou Marta Temido, “a profissionais de saúde prioritários de hospitais privados que têm colaboração com o SNS no tratamento e nas respostas a doentes Covid”.