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Escola: Governo triplica clubes Ciência Viva com aposta na recuperação de aprendizagens

Escola: Governo triplica clubes Ciência Viva com aposta na recuperação de aprendizagens

A rede de clubes de Ciência Viva na Escola vai aumentar de 237 para 699, através de “um investimento de 4,4 milhões de euros”, divulgou ontem o Ministério da Educação. Além de promover a literacia científica e tecnológica, o projeto visa recuperar as aprendizagens afetadas durante a pandemia de Covid-19.

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Ciência Viva na Escola

“A Direção-Geral da Educação (DGE) e a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva aprovaram as candidaturas de 462 novos Clubes em todo o país, num investimento de 4,4 milhões de euros”, adianta o comunicado do Ministério da Educação, divulgado esta quinta-feira.

Deste modo, o número de clubes Ciência Viva nas escolas triplica, passando de 237 para um total de 699. A rede de clubes Ciência Viva na Escola vai contar com um investimento de 8 milhões de euros (ME), sendo que, para o próximo ano letivo, está previsto um lançar um novo concurso para continuar a alargar a rede.

O projeto, lançado em 2018, conta com o apoio de profissionais de ciência, tecnologia e inovação e pretende estimular o interesse dos alunos pela ciência por via do trabalho experimental e pela busca da descoberta de novas soluções.

“Os Clubes Ciência Viva na Escola funcionam como espaços abertos de contacto com a ciência e a tecnologia, plenamente integrados no currículo das disciplinas da área das ciências, desempenhando um papel preponderante no acesso ao conhecimento de base científica, com ênfase na sua vertente prática e experimental, numa perspetiva de valorização do ensino integrado STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharias, Matemáticas e Artes, na sigla inglesa)”, especifica a tutela.

O Ministério da Educação salienta a componente do “trabalho em rede, envolvendo as escolas, as comunidades, instituições científicas e de ensino superior, autarquias”, bem como as empresas do setor da investigação.

“Estimula-se um contacto direto e generalizado das escolas com a ciência, que não se limita a uma mera reprodução de experiências rotineiras de laboratório, apresentando-se antes como espaços de trabalho em rede, envolvendo as escolas, as comunidades, instituições científicas e de ensino superior, autarquias, centros Ciência Viva e as empresas com investigação e desenvolvimento”, pode ler-se no comunicado.

O Ministério da Educação acrescenta, ainda, que esta aposta faz parte do plano 21|23 Escola+, implementado com o objetivo de promover a recuperação das aprendizagens afetadas pela pandemia de Covid-19 e alcançar as metas do Perfil dos Alunos à saída da escolaridade obrigatória.

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